terça-feira, 22 de dezembro de 2009

2009: I’m so sorry

Eu sinto muito? Sim. Mesmo. Para quem apostou que 2009 seria para mim um ano para passar batido ou esquecer que ele existiu, eu peço desculpas.

Foi o ano do crescimento como profissional, da certeza do amor da minha família e do total companheirismo dos meus amigos que, podem morrer de inveja, são os melhores do mundo.

Bom, apesar de eu ter apostado em algo que não iria me trazer a felicidade que se espera ter ao lado de alguém, o fim não foi o suficiente para me destruir. Mas foi ótimo terminar, porque eu estou melhor do que nunca.

Cá estou eu, seis quilos mais magra, loira e rata de academia.

Cá estou eu, vivendo cada dia, mas sempre um de cada vez.

Cá estou eu, satisfeita com o fato de ter uma nova luta todos os dias e poder aprender com meus erros e acerto.

Cá estou eu, ainda me fazendo perguntas, mas sem me preocupar com as respostas.

Foi o ano de redescobrir que o fim de semana e o sábado à noite são sagrados, mas se o programa for ficar em casa curtindo os amigos, também tá valendo.

Foi ano em que uma sombra do passado bateu à porta e o mais improvável aconteceu. E o melhor: foi muito bom.

Foi o ano de Paulinho da Viola e do samba em minha vida. E tenho certeza que eles ficarão para sempre.

Foi o ano de comemorar os quatros anos do show do Pearl Jam no Brasil

Foi o ano do RE-LI-MAU, com os encontros mais divertidos possíveis

Foi um ano de tantas lágrimas, mas de milhões de sorrisos

Foi o ano em que a velha (e verdadeira) Lívia voltou.

Foi o ano de dizer ‘Ei, te amo’, mas para quem realmente me ama.

Foi o ano de tantos desafios, de tanto aprendizado e de muita superação.

Foi o ano de encarar o novo, tremer nas bases por um tempo, mas depois andar confiante, tal qual a propaganda o Intimus Gel.

Não poderia ser melhor.

Mas, com certeza, 2010 será superior. Não vou fazer apostas, afinal, Paulinho da Viola me ensinou que ‘o meu tempo é hoje, não existe amanhã prá mim’. Só que eu aprendi que cada dia pode ser único. E é assim que eu farei do meu 2010.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Por incrível que pareça

Tou morrendo de preguiça e sem inspiração para escrever!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

The Smiths

Tem uma musica que grudou na minha cabeça, mas que funcionou como um up na minha vida:

There is a light that never goes out....

É isso.Não deixe que ninguém apague seu brilho.

There is a light that never goes out....
There is a light that never goes out....
There is a light that never goes out....
There is a light that never goes out....
There is a light that never goes out....
There is a light that never goes out....
There is a light that never goes out....
There is a light that never goes out....
There is a light that never goes out....
There is a light that never goes out....
There is a light that never goes out....
There is a light that never goes out....
There is a light that never goes out....
There is a light that never goes out....
There is a light that never goes out....
There is a light that never goes out....

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Senhora das Águas

Uma pequena homenagem para Iemanjá, a quem agradeço deveras o semi-feriado que terei nesta terça, pois ainda trabalharei em parte dele.

Amanhã jogarei umas flores ao mar.


Senhora das águas
By Teresa Cristina


Final de caminho
Começo do mar
Eu vim de tão longe
Sem poder parar
Ouve minha prece
Senhora das Águas
Secai o meu pranto
Molhai minha mágoa
Ouve minha prece
Senhora das Águas
Secai o meu pranto
Molhai minha mágoa
Vagando sozinho carrego ao luar
Um barco de flores para lhe ofertar
Ouve minha prece, Senhora Rainha
Que eu ouço o teu canto do fundo do mar
Se eu ouço teu canto, Senhora Rainha
Ouve a minha prece do fundo do mar
Tua estrela já vem me guiar
No mar, qual uma lua a clarear
Me ponho a teus pés a implorar
Valei-me, minha mãe Yemanjá




quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

4 de dezembro de 2005: Ed canta Black enrolado na bandeira do Brasil

Até hoje eu lembro do meu arrepio quando eu ouvi os primeiros acordes de Last Exit, na Praça da Apoteose, no Rio de Janeiro. Ed Vedder e companhia chegavam para fazer um show de mais de duas horas, com quase 30 músicas e muita guitarra pesada.

O engraçado que é nesta sexta (4) faz quatro anos de uma das minhas melhores empreitadas, na busca permanente de  realizar os meus sonhos. O Pearl Jam me conquistou muito depois da febre do grunge, mas uma banda que mantém fãs eternos só pode ser boa. É a banda que resume a minha vida, meus dilemas, meus momentos de alegria e o fato de que foi ouvindo Pearl Jam que eu senti que tinha virado adulta.

Bom, voltando àquele dia tão especial, foi tudo perfeito. Uma energia positiva tomou conta das 40 mil pessoas que se apertavam no Sambódromo (a propósito, aquilo é uma fraude: estreito demais e nada grandioso), a banda tocou todos os grandes sucesso e Ed vedder fez de tudo pra falar portugues. O esforçco dele valeu a pena, pois ele saiu com a imagem de bom moço lá em cima.

Viajei com Do The Evolution, enlouqueci com Given to Fly, Alive, pulei com Even Flow, adorei ouvir Better Man, Go, Eldery waman, Animal, Gardem. Enfim... cantei tudo. Meu Inglês nunca funcionou tão bem!

Vi Mauricio todo arrepiado quando ouviu o baixo de Jeremy e foi uma das melhores cenas daquele show. Mas emocionada eu fiquei quando vi Ed enrolado na bandeira do Brasil e cantando Black - sim, a minha música preferida. Rouco e quase sem voz, Ed caprichou na emoção para cantar o que todo mundo ali esperava.

Bom, mas isto é sintoma de adolescente-fa-de-rock-que-não-amadureceu? Não encaro por este lado. Foi realizar um sonho e sentir que é possível realizar-se por inteiro.

E tenho certeza de que os meus filhos vão ouvir Pearl Jam e não serei eu que vou apresentar a banda. Daqui prá lá a Internet vai ser capaz de muito mais coisa e rapidinho eu vou perceber que eles estarão devorando o Ten

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

E eis que dezembro chega

Tem gente que adora fazer balanços nessa época do ano.

Outras preferem pedir desculpas, fazer reconciliações e distribiuir sorrisos para no próximo aprontar tudo de novo. Só assim, no Natal seguinte, poderão pedir novas desculpas.

Algumas fingem que não estão nem aí.

Grande parte, passa os 31 dias de dezembro no shopping.

Mas todo mundo espera o Natal.

O meu balanço vem daqui a alguns dias. Mas eu já adianto: se alguém pensava que 2009 foi um ano para ser enterrado por Lívia - a pisiciana - esqueça.

E, como diria o The Smiths (I love The Smiths), I'm so sorryyyyyyyyyyyyyyyyyyy!

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

A quem interessar possa

Meus lindos leitores!
 Bom, eu sei que tenho pelo menos um (Igor, você me disse que lia meu blog. Não me deixe passar vergonha!)

Esta pessoa humilde que vos escreve ficou feliz feito pinto no lixo no último domingo (29). Motivo: ao acessar o Twitter, eu vi na frase de Paulinho da  Viola o título do último post deste blog - Paulinho da Viola me ensina a viver - e com o link para o meu blog!!

Ou seja: Meu texto, minha declaração de amo foi repassada no twitter por Paulinho da Viola.

Tou feliz até agora!!

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Paulinho da Viola me ensina a viver

Paulinho da Viola entrou na minha vida por meio do Acústico MTV. Disco prá lá de bem produzido, com tudo o que Paulinho imortalizou com a sua elegância de sambista criado na Portela.


Em pouco tempo, o disco me cativou e eu passei a fazer o que toda pessoa curiosa adora: ir em busca de mais. Sim, mais discos, mais sites para baixar músicas, mais documentários para assistir, mais cantores com influência de Paulinho, estudos de mestrado, orkut, sites especializados.


Enfim, o nosso amor cresceu de tal forma que hoje eu digo sem medo: Paulinho da Viola me ensinou a viver.


Não é exagero, nem fanatismo. Paulinho é um intérprete e um compositor que consegue ser simples e poético ao mesmo tempo. Depois que passei a conhecer melhor a obra dele, me impressiona a capacidade que ele tem de transformar coisas do cotidiano em poesia e daquelas bem fáceis de serem compreendidas.


As amizades eternas, a volta por cima, a vontade de reagir, o amor mal acabado, a dor de cotovelo, o sentido da vida, a celebração da vida, a celebração do amor. Quem nunca viveu nada disso está vendo o barco passar.


E quem vive tudo isso sabe como Paulinho é capaz de resumir a situação em uma frase forte e cheia de sentido.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Mais uma de Paulinho da Viola

Essa é para não perder as esperanças nunca:

" Faça como o velho marinheiro
Que durante o nevoeiro
Leva o barco devagar"

Argumento -Paulinho da Viola

domingo, 22 de novembro de 2009

Abuso

Destesto esta sensação de estar me sentindo cansada....

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Minha dieta me estressa

O meu processo de reconstrução inclui perder peso, malhar e fazer drenagem linfática.
Só que a dieta rigorosíssima que a nutricionista pra lá de empolgada me receitou requer muuuuuuuuuito dinheiro, paciência e boa vontade.
Além de retirar tudo o que eu gosto de comer, esta bendita dieta é feita para madames que têm todo o tempo do universo.
Os produos de soja precisam ser encomendados a uma pessoa no Bessa, os iorgutes só vendem em um supermercado da Torre, as frutas e verduras não podem ter agrotóxicos e só as encontro na Rui Carneiro, os produtos dietéticos só vendem em uma loja lá no final da Epitácio Pessoa, perto do Busto.
Bom, eu percorro metade de João Pessoa para poder me alimentar.
Isso, sinceramente, não me deixa muito satisfeita.
Quando tenho que viajar no final de semana a trabalho, e não tenho tempo para fazer esta ronda, eu praticamente passo fome.
Depois de tanta dificuldade, eu nem tenho vontade de comer!!!

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Para Paulo

Se eu fosse parar para fazer um depoimento que estivesse no mesmo nível do que Paulo representa na minha vida, eu teria que deixar de trabalhar por uma semana!!


Ao longo de 11 anos, nós aprendemos muita coisa, principalmente o respeito e a valorizar a nossa amizade. Em Paulo eu tenho o irmão mais velho que eu sempre sonhei em ter. Irmão mesmo, daqueles com quem você pode dividir todas as alegrias, os problemas, pensar os passeios, debater o fim da dívida externa, a Guerra no Iraque, a febre Obama, o futebol ou até mesmo para uma bela (e gratuita) sessão de terapia em uma mesa de bar.

Junto com outras cinco pessoas tão especiais, Paulo faz parte da família que escolhi para me dar apoio aqui em João Pessoa. Ele conseguiu um feito enorme: fazer as críticas que eu preciso ouvir da forma mais sincera possível. Conversar com Paulo é saber que vc vai ouvir até algumas coisas que você não quer, mas no final ele vai ter mostrar um caminho.

Além disso, quem não quer por perto uma pessoa que anima qualquer ambiente? Tudo é mais divertido com ele. As pérolas são as mais impensáveis e engraçadas, a bagunça fica mais alegre, as histórias são mais hilárias e, definitivamente, ele é um ótimo roteiro para seriado.

Voltando a falar sério, uma das minhas maiores riquezas é poder ter a amizade dele. Saber que posso contar com Paulo sempre que for preciso, independente da dificuldade, não é pra todo mundo. É por isso que me sinto uma privilegiada em ter uma amizade tão sincera.

Beijos, te amo e feliz aniversário.


terça-feira, 10 de novembro de 2009

A culpa é sempre do cara ao lado

Fico impressionada com a capacidade do ser humano de não assumir suas responsabilidades – ou melhor dizendo – falhas.

Ontem tive que pegar um táxi porque tive que deixar o carro no lava jato. Bom, passei todas as referências para a atendente da central , dizendo em que ponto exato estava. Até aí tudo bem. Esperei e o taxista passou direto. Estacionou o carro num ponto onde eu não estava e ficou por lá mesmo. Nem se abalou para perguntar se alguém tinha solicitado um táxi.

Bom, lá fui eu ao encontro e reclamei (é óbvio) porque ele não havia parado. Qual foi a resposta?

- Isso é culpa da menina da Central que me passou errado!

Pode até ser verdade. Mas me irrita o fato de as pessoas sempre colocarem a culpa nos outros. Por que é tão difícil dizer ‘sim, eu errei’?

Duas coisas pesaram na minha construção como pessoa e que devo aos meus pais:

1) Se você quer algo, vá buscar.

2) Assuma as suas responsabilidades perante à vida

Acredito que por ter colocado estes dois parâmetros como prioridade eu me incomode tanto quando escuto ‘esse cara não sai da frente’, ‘esse cara me passou errado’ e ‘a repórter foi induzida ao erro’ e tantas outras frases que posso classificar como ‘tiradas-do-seu-da-reta’.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Protege, Papai do Céu

Esses anjos que o Senhor colocou aqui para deixar a minha vida mais feliz, mais alegre e com sentido!

Amém.










terça-feira, 3 de novembro de 2009

Era só que me faltava

Você tem alergia a leite

Hãn? Como assim? Eu tenho 28 anos de idade, nesse tempo todo eu já deveria ter tido um troço! Eu não vivo sem leite.

Pois vai ter que viver, a partir de agora.

Foi dessa forma que a nutricionista que eu visitei hoje disse que a minha humilde vida seria.

Tudo bem que eu já estava em uma dieta rigorosa e sem nenhuma piedade, mas será uma mudança de comportamento e de rotina. Com força!

Se eu não tomar cuidado, daqui a pouco nem vida social eu vou ter!!!

Minha lista: As 10 melhores músicas brasileiras

Bom, conversando com um amigo no Blog dele, saiu uma lista com as 10 melhores músicas brasileiras, na minha humilde opinão. É claro que eu cometi algumas injustiças, mas essas aí de baixo têm um significado muito especial.

1- As rosas não falam (Cartola)
2 - Travessia (Fernando Brant e Milton Nascimento)
3 - Foi um rio que passou em minha vida (Paulinho da Viola)
4 - Eu te amo (Chico Buarque)
5 - Nervos de Aço (Lupicinio Rodrigues)
6 - Aquarela do Brasil (Ari Barroso)
7 - Cálice (Chico Buarque)
8 - Chega de Saudade (Vinicius de Moraes)
9- Índios (Renato Russo)
10 -Ideologia (Cazuza)

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

A dor e a delícia de ser uma pisciana

O verbo de quem nasceu sob a regência do signo de peixes é sentir. Sim. Sentimos tudo da forma mais ampla que possa existir.

Quando nos sentimos bem e gostamos do nosso trabalho, vamos a fundo. Para nós, desafios não são obstáculos e os problemas são apenas caminhos um pouco mais difíceis para uma solução. O resultado positivo de uma empreitada é semelhante à sensação de um dia inteiro de curtição.

Se o assunto é relacionamento, aí é que o pisciano mergulha mesmo sem dor nem piedade. Dedicação, compreensão e companheirismo. É capaz de sonhar, de imaginar momentos perfeitos e de se frustrar na mesma intensidade se a coisa desanda.

Também é capaz de remoer passados, de repetir erros e ainda de perder as estribeiras quando encontra o desafeto. Perder a estrutura é algo comum.

Por outro lado, somos uma fortaleza. A pancada pode ser forte, a frase pode ser dura demais ou a decepção te levar para o fundo do poço, mas pode ter certeza de que isso não é capaz de tirar nada de bom de um pisciano, porque, como o último signo do Zodíaco, temos a feliz capacidade de nos recompor em segundos.

Para os amigos, o pisciano é um exemplo. Acata conselhos, ouve a esculhambação numa boa, é tido como o promoter do grupo e faz tudo para manter todos reunidos e felizes.

Mas vale a ressalva: não é todo mundo que é amigo para o pisciano. Nós, pessoas que valorizamos muito o ser humano, só consideramos amigos as pessoas em quem confiamos realmente. Não pense que dar um bom dia ou ter dois minutos de conversa com um colega em algum corredor no shopping é o requisito para uma verdadeira amizade.

É por ter condições de encarar todo este turbilhão de sentimentos que o pisciano é, acima de tudo, um guerreiro!

domingo, 25 de outubro de 2009

Rescaldo

Domingo de lembranças, algumas lágrimas (pelo mesmo motivo), reencontro com Anne, mensagens inesperadas, expectativas frustradas, um vizinho com um som nas alturas e de péssima qualidade, mas ainda resta a vontade de ser cada vez mais feliz.

sábado, 24 de outubro de 2009

Músicas unem amigos

Amigo Gil me apresentou a uma letra desconhecida de uma banda mais ainda - Enjoy the Silence, by Depeche Mode. Acabei passando para Carol e Paulo também foi contaminado.

Ela chegou bem na hora certa - na fase da música eletrônica - e grudou nos nossos ouvidinhos. Tem pelo menos uns seis anos que esta música virou uma espécie de anima-turma nas baladinhas e festinhas de música eletrônica.

Fora o agito incomparável dela, a letra de Enjoy the Silence tem um pouco de mim. Ela deixa bem claro que tudo nós precisamos e queremos está nas nossas mãos - que é praticamente a minha filosofia de vida. Acredito que se quisermos algo, basta ter forças para mudar situações, vencer obstáculos.

Não sou muito favorável a crer que tudo cai do céu - a não ser chuva e granizo. Muitas pessoas ganham a minha admiração e respeito pelo simples fato de que tiveram coragem de enfrentar de frente e de mudar as coisas que não te deixavam crescer.

Outras preferem esperar, esperar, esperar. E não entendem que estão no caminho errado.

Não estou aqui questionando o poder que Deus tem no curso da nossa vida. Eu acredito
e muito que Ele nos mostra o caminho e nos dá sinais de quando ele não é o certo. Mas Ele sabe que nós podemos (e muito) contribuir diminuindo um pouco o trabalho do Criador, que já tem muito problema para solucionar, quando tomamos as rédeas.

Com vocês, Enjoy the Silence, by Depeche Mode

Words like violence
Break the silence
Come crashing in
Into my little world
Painful to me
Pierce right through me
Can't you understand
Oh my little girl

All I ever wanted
All I ever needed
Is here in my arms
Words are very unnecessary
They can only do harm

Vows are spoken
To be broken
Feelings are intense
Words are trivial
Pleasures remain
So does the pain
Words are meaningless
And forgettable

All I ever wanted
All I ever needed
Is here in my arms
Words are very unnecessary
They can only do harm

sábado, 17 de outubro de 2009

Caminhos que a vida te leva

Sábado. Este é um misto de trabalho e diversão para a minha pessoa. É dia de colocar as coisinhas da casa em ordem porque durante a semana eu moro na rua e durmo no meu quarto.

O meu novo estilo de vida saudável – que inclui substituir guloseimas por frutas fresquinhas – me obriga a todo final de semana escolher a banana, a pera, a maçã e o mamão definidos pela minha dietinha.

No supermercado, observo as pessoas escolhendo as frutas e os legumes da semana. Num breve perfil, eu vejo que são famílias realizando uma ação inerente ao convívio sobre o mesmo teto. Aí eu me pergunto o que eu, no auge dos meus 28 anos, estou fazendo em pleno sábado no supermercado.

Bom, são os caminhos que a vida te leva. Eu tive que sair de para estudar e cá estou: como uma casa para cuidar enquanto eu poderia muito bem estar me divertindo.

Não vou ser hipócrita ao ponto de dizer que esta lição me ajudou bastante na vida. Sim. E muito, eu acrescentaria. Mas é incrível como eu não consigo seguir o mesmo curso normal da vida e que muitas pessoas constroem.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Para Sheylla



Posso não ter tudo o que eu quero, mas a vida sempre me deu o que eu mais preciso: amizades verdadeiras.

Aprendi que encontrar pessoas boas e de caráter é algo muito difícil e, ainda mais, poder confiar inteiramente nelas. É nesse perfil tão especial que se encaixa a nossa Sheylla.

Ela é uma mistura de sentimento e razão que no final acaba em um resultado raro. Sheylla é o meu lado mais consciente e mais racional da vida. Com ela aprendo a não baixar a cabeça diante de alguns desafios e muito menos a desistir.

Sheylla faz diferença na minha vida e é por isso que eu sempre a quero por perto. É como se a presença dela me desse segurança de que eu não estou sozinha. E nem qualquer distância física pode ser maior do que o nosso sentimento de amizade.

Quero ver aqueles olhinhos brilhando sempre porque ela tem uma luz que de vez em quando quer ficar mais fraquinha, mas sabe que não pode deixar de iluminar as nossas vidas.

Feliz Aniversário.
Te amo

domingo, 11 de outubro de 2009

Só vi agora o quanto esta letra pode me ajudar

O grande mistério deste enredo
É coisa bem simples de entender
Entre a terra e o céu não há segredo
Basta não ter medo pra compreender
Que depois de uma noite escura
Vem o sol nos reconfortar
E essa Luz Divina que tudo ilumina
Jamais deixa de nos iluminar
E essa Luz Divina que tudo ilumina
Jamais deixa de nos iluminar

Mal se nasce
Se começa a fenecer
Mal se morre
Se inicia o renascer
Mas esta filosofia
É só pra dissimular
Esta sangria no peito
Que eu não vejo jeito de estancar

** Tentei descobrir quem é o compositor desta música, mas não obtive sucesso.
Bom, só sei que ficou linda na voz de Tereza Cristina.

sábado, 10 de outubro de 2009

Tantas perguntas sem respostas

Acho que voltei à fase dos porquês. E todas as minhas perguntas estão sem respostas.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Impressões

Ouvi de um amigo, na quarta:
“Você é louca, mas você sabe ser feliz”.

Como assim???

Réplica de Paulo:
“Se os brutos também amam, por que os doidos não podem ser felizes?”

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

É leviano mesmo

Trama em segredo teus planos
Parte sem dizer adeus
Nem lembra dos meus desenganos
Fere quem tudo perdeu


Ah coração leviano não sabe o que fez do meu
Ah coração leviano não sabe o que fez do meu (mas
trama)

Este pobre navegante meu coração amante
Enfrentou a tempestade
No mar da paixão e da loucura
Fruto da minha aventura
Em busca da felicidade

Ah coração teu engano foi esperar por um bem
De um coração leviano que nunca será de ninguém

I'm still alive. Always

Son, she said, have I got a little story for you
What you thought was your daddy was nothin' but a... "motherfuckin' asshole motherfuckin fool"
While you were sittin' home alone at age thirteen
Your real daddy was dyin', sorry you didn't see him, but I'm glad we talked...

Oh I, oh, I'm still alive
Hey I, oh, I'm still alive
Hey I, oh, I'm still alive
Hey...oh...

Oh, she walks slowly, across a young man's room
She said I'm ready...for you
I can't remember anything to this very day
'Cept the look, the look...
Oh, you know where, now I can't see, I just stare...

I, I'm still alive
Hey I, but, I'm still alive
Hey I, boy, I'm still alive
Hey I, I, I, I'm still alive, yeah
Ooh yeah...yeah yeah yeah...oh...oh...

Is something wrong, she said
Well of course there is
You're still alive, she said
Oh, and do I deserve to be
Is that the question
And if so...if so...who answers...who answers...
I, oh, I'm still alive
Hey I, oh, I'm still alive
Hey I, but, I'm still alive
Yeah I, ooh, I'm still alive
Yeah yeah yeah yeah yeah yeah

Eu queria não ter esperanças

Toda vez que eu acredito que uma coisa vai dar certo, ela segue pelo caminho oposto.
Eu, sinceramente, gostaria muito de não ter expectativa.

domingo, 4 de outubro de 2009

Faltou energia! Eu e mamãe entramos em pânico

Lívia Karol é uma pessoa que morre de medo de ficar presa no elevador mas, por ironia do destino, comprou um apartamento em um sexto andar – nessa época, eu estava iludida de que teria um companheiro para me socorrer nas horas mais difíceis e ainda para ficar subindo e descendo no elevador quando fosse necessário.

Bom, mas a vida é dinâmica e eu tenho que vencer os meus medos todos os dias. Só entro no elevador depois de pedir a São Judas Tadeu que me proteja e que não falte energia.

Pois bem! É domingo e mamãe e eu estávamos nos organizando para irmos a missa e faltou energia na hora em que eu estava no banho. Resultado: gritos de socorro porque eu tenho medo de escuro e preciso de velas, velas e velas. Acessas de preferência. “Mamãe, a senhora ta demorando. Eu tou com medo” – Pessoas eu tenho 28 anos e tenho medo de escuro, sacaram o drama?

Pois bem, momentos de terror passados e a energia voltou. Só que o medo do elevador ficou. Daí eu tive a infeliz idéia de contar para minha mamãe que aqui sempre falta luz e que eu j;a ajudei uma pessoa que ficou presa no elevador – isso, para mim, era motivo de orgulho, de ter ajudado alguém a sair de uma situação que eu muito bem poderia protagonizar.

Mas eu me arrependo. Mamãe ficou em pânico. Morrendo de medo, disse que não viria mais me visitar, que estava angustiada, que estava sem ar. Bom, eu tentei acalmá-la, dizer que eu controlo o medo (às vezes, é óbvio), que sempre rezo antes de entrar no elevador mas não teve jeito.

Mamãe chorou. Aí eu liguei a TV e fui procurar alguma missa, para ver se ela se tranqüilizava. Só que Murf sempre está ao nosso lado e eu descobri que naquele horário não tinha nenhuma missa na Rede Vida, Tv Aparecida e Canção Nova
- Mãe, acho q vamos ter que recorrer a algum canal de crente!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Eu falo grego

Por que é tão difícil me fazer entender? Acho que é excesso de clareza.
Ey falo grego!

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Estou apaixonada

Calma, amigos. É verdade que eu enterrei o falecido –ou mais um homem fraco na minha vida- mas o meu novo amor se chama Paulinho da Viola.

Estou impressionada com as letras mais simples e verdadeiras que eu já ouvi. Longe das teses complexas, dos dramas e dos momentos pesados, Paulinho fala de amor, de separação, de dor, de problemas conjugais, de sorte e de amizade.Tudo isso com a maior simplicidade que a vida exige de nós.

Acho que se encarássemos a vida com mais simplicidade, seria mais fácil encará-la de frente.

E tudo seria meio assim, como Timoneiro.

Mas, eu sou Coração Leviano mesmo.

Realizei mais um sonho

Pessoas do reino da pisciana! Graças a uma cirurgia refrativa eu abandonei os óculos, que insistiam em me acompanhar desde os 12 anos de idade.

Quero dizer que foi a melhor coisa que fiz por mim mesma. Estou radiante, sem sombra de dúvida. Rio à toa. Estou contando os dias em que farei a minha maquiagem magapower com todas as minhas sombras maravilhosas e não terei que sair cega à noite. É, porque depois dessa produção toda, não me peçam para colocar os defuntos.

Bom, meus amigos também não terão mais que me servir de cão de guia ou ouvir aquela famosa frase: ‘liga o botão localizar’.

Mamãe, Paulo e a dúvida quanto aos óculos de sol
Fui em busca de um novo par de óculos de sol com total proteção, pois agora as minhas córneas exigem. Pois bem. Com minha mãe e Paulo me assessorando não poderia ser diferente: piada!

Lívia, você ta parecendo uma abelha. Troque isto – disse Paulo (carinhosamente)

É, minha filha, não ficou bom. Tá exagerado – Mamãe concordando educadamente com Paulo.

Não, ta enorme na sua cara e realçou as suas bochechas – Paulo

Por que você quer um óculos quadrado? É por causa da sua cara de bolacha? - Paulo

domingo, 20 de setembro de 2009

Reflexão do dia

Essa difícil arte de buscar ser quem você realmente é

sábado, 19 de setembro de 2009

Pérolas em busca de diversão

Cena 1: A banana
Livia:
“Eu jantei três bananas para não dar cansaço das pernas”!
Luana:
Eita, eu também comi banana no jantar, mas eu também tomei Activia!
Carol:
Eu não comi banana, não...
Lívia:
Carol, liga para Paulo. Avisa pra ele que nós já estamos chegando ao Shopping Sul
Carol:
KKKKKKKKKKKKK. Paulo disse que está em casa porque teve uma diarréia no shopping e teve que sair correndo.
Livia:
Então manda ele comer banana e aproveita pede uma para você também!
Carol:
Ele disse que já comeu a banana!

Ao chegar na casa de Paulo:
Carol:
Paulo, você não trouxe minha banana!
Paulo:
Eu pensei que era brincadeira!

Cena 2: O engarrafamento
Depois de 1 hora e 30 minutos dirigindo para reunir o pessoal, a vista na BR-230, na entrado do Jacaré, é desoladora. A fila de carro desanima qualquer um. No desespero, decidimos deixar o carro em Intermares e ir a pé!
Diante da dificuldade para atravessar, saíram as seguintes pérolas:
Luana:
Será que o guardinha vai nos ajudar a atravessar?
Lívia:
Ele é um Policial Rodoviário Federal e estudou muito pra isso!

Cena 3: A procissão
Parada no posto em busca de algo para animar a caminhada e eis a produção:
Carol:
Que negócio longe!
Gilmara:
Tá parecendo uma procissão!
Livia:
Segura na mão de Deus e vaaaaaaaaaai!
Paulo: Onde é o Union? Não tou vendo
Gilmara: É logo ali amor!
Paulo: E onde os carros entram?



Nota do tradutor:
Todos os personagens e histórias são reais. Qualquer semelhança com a ficção é porque servimos para roteiro de seriados!

Nós 4 é a péssima opção para abrir shows de bandas muito animadas

Tinha a maior curiosidade da vida em ver uma apresentação da banda pernambucana Nós 4, devido aos intensos comentários de amigos e aos espaços consideráveis nos caderno de cultura locais – alguns até bastante generosos, dando chamadas em capas.

Pois bem. A espera chegou ao fim ontem, na abertura do show de Monobloco, e o resultado não foi o melhor. A banda não conseguiu me empolgar um só minuto. Eu entendi que eles têm medo de arriscar e mostrar algo que realmente nos dê a certeza de que estamos ali para nos divertir.

É tudo muito lento – os arranjos são devagar, a cantora quase estoura o meu ouvido e, de quebra, fiquei pensando se ‘Maria, Maria’, do meu amado Milton Nascimento, é uma música legal.

Fui com a expectativa de dançar, afinal, é o que a turma ndo Monobloco proporciona: muito batuque e samba. Mas a espera pelo agito das minhas pernas pagou um preço muito alto: ouvir as versões para lá ‘balanço de rede’ de Nós 4, que, na minha concepção, deveria se chamar ‘Nós 4 x 2’, pois nunca vi tanta gente numa banda cover.

Bom, produtores musicais e artísticos, não comentam esta falha outra vez. Esperar Monobloco ouvindo Nos 4 é uma coisa sem fim. Deixemos a trupe pernambucana para barzinhos onde sentar e beber é melhor do que dançar.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Em uma conversa na Praia de Pipa com Carol...

Aos 28 anos eu entendi que a minha vida amorosa é um desastre. Por outro lado, estou muito feliz com meu trabalho, tenho família, amigos verdadeiros e estou me divertindo prá caramba.

Bom, acho que ainda estou na vantagem, né?

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Cirurgia

Uso óculos desde os 12 anos de idade e isto é um verdadeiro trauma na minha vida. Juro a vocês que o elemento que me ajuda a enxergar um palmo à frente do nariz é o meu maior inimigo. Sim, eu odeio óculos.

Não cola comigo o velho argumento do costume, de que os óculos já são parte do corpo. Necas. Eu odeio óculos.

Já não sou uma pessoa lá muito agradável visualmente e, então, ter uma dupla de dois olhos a mais é o que eu chamo retrocesso, de não querer se ajudar mesmo!

Mas, há uma luz, ou melhor, um laser no fim do túnel!

No dia 23 de setembro vou realizar a minha cirurgia para a correção da miopia e do astigmatismo. Estou ansiosíssima, feliz, contando os dias e... com medo!

Pois é. No interrogatório que fiz ao cirurgião, ele me disse que eu eu ficar acordade e, pior, sem tomar anestesia.

"Só um colírio para anestesiar o olho", respondeu categoricamente.

Como é que eu, Lívia Karol, vou conseguir me controlar? Quantas musiquinhas vou cantarolar mentalmente para desviar a atenção? E se eu chorar? E se piscar?

São tantas dúvidas...E todas típicas de uma pessoa estabanada como eu!

Bom, mas espero que tudo dê certo porque eu nunca quis tanto uma coisa na minha vida.
E vocês, amigos, lembrem de rezar por mim.

Mudando de rumo:
"Há pessoas com nervos de aço, sem sangue nas veias e sem coração".
Sim, mestre do samba, esta frase é corretíssima e resume o que estou passando, já que o meu coração leviano já se meteu em outra aventura em busca da felicidade!

Campanha por comentário

Gente, por favor, comentem, comentem e comentem.
Tá difícil viver sem nenhum comentário!

Snif, snif, snif....

terça-feira, 8 de setembro de 2009

De que adianta tanto estudo...

Se a minha capacidade e a dos meus amigos de falar besteira é imensa?
Quando estamos juntos é que a história desanda. É uma abobrinha atrás da outra e assim vai.

Em três dias em Pipa, nós conseguimos produzir essas pérolas abaixo:

"A humanidade poderia ser mais versátil. A gente poderia andar plantando bananeira tranquilamente, se estivéssemos com as pernas cansadas".
By Carolina

"Ô moço, não tem nenhuma bolachinha aí do café da manhã?"
PS - Chegando na pousada às cinco da matina
By Carolina

"Se uma banana fez isto comigo, imagine uma penca!"
By Paulo

- Que cheiro de cocô
- Não fui eu, não.
Diálogo entre Livia e Paulo

- Gilmara tem seis óculos!
- E olhe que ela só tem dois olhos
- Eu tenho uma piiiiiiiiiiii e um piiiiiiiiiiiii e tenho vinte cuecas!
Diálogo entre Livia e Paulo

"Aquela, aquela, aquela música da viadagem de Bioncé: singulê"
By Paulo
Nota do tradutor: Paulo estava se referindo à música 'All the single ladies'

"Ela tem as coxas grossas, não tinha barriga mas também não tinha peito. Aliás, o meu peito esquerdo é maior que o dela"
By Paulo, avaliando uma possível pretendente de fica

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Ah, Paulinho da Viola

Este pobre navegante meu coração amante
Enfrentou a tempestade
No mar da paixão e da loucura
Fruto da minha aventura
Em busca da felicidade

Coração Leviano

sábado, 29 de agosto de 2009

Samba

Nada melhor do que um bom samba para curar um dor de amor.

Delicada, de Tereza Cristina

Espera, que o tempo trata da solidão
Melancolia sem ilusão não é nada
Aguarda, tira essa mágoa do coração
Ensina o verso a virar canção delicada
Então pagar pra ver a vida ensinar
Que a dor é vai e vem
Qual onda no mar
E se faltar alguém no seu despertar
É bom se refazer até o amor chegar
Espera, que o tempo trata da solidão
Melancolia sem ilusão não é nada
Repara, que um dia é pouco pra perceber
Que a escuridão faz por merecer a alvorada
Então pagar pra ver a vida ensinar
Que a dor é vai e vem
Qual onda no mar
E se faltar alguém no seu despertar
É bom se refazer até o amor chegar
Espera que o tempo trata da solidão
Melancolia sem ilusão não é nada
Aguarda, tira essa mágoa do coração
E ensina o verso a virar canção delicada

Versos feitos para mim

Em algum momento da minha vida, versos musicais conseguiram resumir tudo o que estava sentindo.

Em 2005:
"Eu tento me erguer as próprias custas e caio sempre nos seus braços"
Ira, Girassol.

Em 2006
"Eu acordo pra trabalhar, eu durmo prá trabalhar, eu corro prá trabalhar"
Paralamas do Sucesso, Capitão da Indústria


Fevereiro de 2007
"How you're making me mad
And you've made me feel bad all alone
This time I'm moving on"
Offer Nissim, Alone

Janeiro de 2008
"E peço a Deus que nada mais possa nos separar, pois eu não saberia mais viver sem poder te amar"
Paulinho da Viola, Bela manhã

Em maio de 2009
"Tinha cá pra mim
Que agora sim
Eu vivia enfim
O grande amor
Mentira"
Chico Buarque, Samba do grande amor

Hoje, sábado, 29 de agosto
"Hoje acordei sem lembrar se vivi ou se sonhei"
Ainda gosto dela, Skank

P.S. Este é um post essencialmente editável. Não posso me lembrar de tudo!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Casinha de interior

Toda vez que eu viajo para alguma cidade do interior da Paraíba, bate uma saudade danada do tempo em que eu não tinha preocupação alguma. Casa de painho e mainha, irmãos, tios, primos, jogar conversa fora na calçada. Tudo isso era de uma paz incrível.

E essa saudade me confunde sempre.

E na despedida
Tios na varanda
Jipe na estrada
E o coração lá

Fazenda, Milton Nascimento

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Lívia, Carol e Sheylla

E nossa história
Não estará pelo avesso assim, sem final feliz
Teremos coisas bonitas para contar
E até lá
Vamos viver
Temos muito ainda por fazer
Não olhe pra trás
Apenas começamos
O mundo começa agora
Apenas começamos


Sou metal, raio, relâmpago e trovão

Metal contra as nuvens
Legião Urbana

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Lista de Desejos

Fazer uma lista de desejos não é tarefa muito fácil. Acredito que não existe coisa mais mutável e que se transforma tão rapidamente - toda conincidência com os meus dias!!!

Desde que eu ouvi a frase 'a vida é dinâmica' que eu passei a não fazer caras feias para as mudanças.

Bom, mas voltando à lista, pensei em fazer uma wishlist nova, atual, com tudo o que esta nova fase da minha vida requer. Mas eu pensei que seria um eterno retrabalho. Depois, pensei mais uma vez vi e que a graça está em mudar a lista, em incluir coisas novas e destacar aquelas já conquistadas.

Então, vamos lá:

My Wishlist

1) Ter mais qualidade de vida
2) Ficar mais tempo com os meus pais
3) Um reveillon em Porto Seguro
4) Um feriado em Pipa com os melhores amigos do mundo
5) Um filho - estou pensanso em adotar ou produção independente!
6) Conseguir o corpo de Juliana Paes
7) Férias
8) Conquistar novos amigos
9) Um cinema na minha sala
10) Uma Arezzo todinha para mim
11) A Toli em promoção pelo menos uma vez por semana
12) Ed Vedder cantando Wishlist no meu ouvido
13) Um aniversário em um navio
14) Um celular que a bateria dure uma semana
15) Noites bem dormidas!
16) Drenagem linfática todos os dias e nunca às sete horas da manhã!

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Passa, vai!

Meu São Judas Tadeu, eu te peço, apaga todas as lembranças, sejam elas boas ou ruins.

Confio em vós.
Amém

terça-feira, 11 de agosto de 2009

domingo, 9 de agosto de 2009

Leite Derramado

Chico Buarque, aí vai um conselho: não escreva livros. Apenas continue compondo.

Confesso que comecei a descobrir a obra de Chico há pouco tempo, mas já é o suficiente para admirá-lo como compositor e arranjador impecável. Algumas de suas músicas eu não contenho o choro mesmo.

Só que como escritor, Chico, continue compondo. Leite Derramado, seu mais novo título, é um suplício. São 195 míseras páginas e eu levei quase um mês para terminar de ler porque simplesmente é muito chato.

A narrativa é cansativa e lenta. O livro se resume a contar os devaneios de uma pessoa (Eulálio, no caso!) prestes a morrer, interno em um hospital e que passa a rememorar a sua vida, incluindo sua família até os amores mal resolvidos.

Só que para o leitor saber o que realidade ou devaneio é algo dificílimo. Não existe uma linha, uma dica, alguma coisa que o faça entender essas passagens. Não sei até que ponto este recurso ajuda em uma narrativa. As passagens ficam misturadas e o leitor perde o rumo. Existem, claro, alguns autores que se utilizaram desta técnica, mas que conseguiram prender o leitor e trazê-lo de volta para a história central do livro. Mas não pense que com Leite Derramado isso vai acontecer.

Outro aspecto interessante é a estrtura do livro: capítulos de quatro a seis páginas e apenas uma parágrafo. Acredito que ele preferiu usar apenas um parágrafo para 'casar' com a idéia de um pensamento, um remake ou um flash de algum momento passado.

A experiência com Leite Derramado rendeu a seguinte pergunta: Como é que uma pessoa que compõe 'Eu te amo', que me faz chorar toda vez que escuto, consegue produzir um livro assim?

Bom, bastou para entender que nesta vida não se pode ser bom em tudo.

Ficha técnica
Leite Derramando
Chico Buarque
Número de páginas: 195
Editora: Companhia das Letras
Preço médio: R$ 30

Um consolo para a minha alma

É verdade quando dizem que a música acalma mentes e corações.

Não somos mais
Que uma gota de luz
Uma estrela que cai
Uma fagulha tão só
Na idade do céu

Não somos o que queríamos ser
Somos um breve pulsar
Em um silêncio antigo
Com a idade do céu

Calma
Tudo está em calma
Deixe que o beijo dure
Deixe que o tempo cure
Deixe que a alma
Tenha a mesma idade
Que a idade do céu

Não somos mais
Que um punhado de mar
Uma piada de Deus
Ou um capricho do sol

No jardim do céu
Não damos pé
Entre tanto tic tac
Entre tanto Big Bang
Somos um grão de sal
No mar do céu

Calma
Tudo está em calma
Deixe que o beijo dure
Deixe que o tempo cure
Deixe que a alma
Tenha a mesma idade
Que a idade do céu
A mesma idade
Que a idade do céu

sábado, 8 de agosto de 2009

Mombojó



Eu, Carol e Gilmara.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Obrigada, João Pessoa

Moro há onze anos nesta cidade linda, forte e que sabe acolher. Saí de Caicó, uma cidade no interior do Rio Grande do Norte, para estudar Jornalismo na Universidade Federal da Paraíba em 1998. Sem parentes por perto, foi João Pessoa que me ensinou a superar barreiras e a caminhar com minhas próprias pernas.

Foi graças a João Pessoa que eu pude crescer e conquistar espaço. Foi aqui que eu trilhei meu caminho enquanto profissional, realizei sonhos e consegui me realizar enquanto pessoa.

Foi em João Pessoa que eu pude aprender a enxergar o mundo com outros olhos, a mudar o pensamento e a largar preconceitos.

Aqui eu também conquistei os melhores amigos do mundo, pessoas que estão do meu lado e que não me deixam fraquejar.

Lembro bem que eu resisti muito a permanecer aqui. Tentei voltar inúmeras vezes. Tentei regredir. Mas tinha algo que não me deixava agir. Não penso mais em deixar João Pessoa. Criei eternas raízes nesta terra.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Pensamentos confusos

Eu acho que estou me forçando a monte de coisas novas para poder encarar a vida.

Carol me disse que a vida é um estado permanente de 'forçar'. Entendam: forçar o pensamento positivo, os novos desafio, o espírito leve!

domingo, 2 de agosto de 2009

Danou-se

A Federação Paulista de Futebol proibiu repórteres de cobrirem nos jogos dentro do campo de futebol.

Agora lascou. Daqui a pouco, acabam com todas as possibilidades de um jornalista fazer um trabalho decente.

Vou mudar de profissão. É o jeito!

sábado, 1 de agosto de 2009

Quatro amigos e uma garrafa de vodka dá nisso

A pauta da reunião: inaugurar o sofá novo, a mesa nova (de R$ 1.800,00) e o home theater, que sofreu um pequeno curto circuito!

O brinde: à nossa felicidade e aos móveis novos de Livia!

By Paulo
Sheylla, você pode comer todos os petiscos desta mesa, menos pastelzinho doce. Prá ele é cota: 10%

Eita, a identificação do garfo tuberculoso caiu!

Eu tou tomando coristina pra cu

By Sheyla

Sheyla fazendo careta: Carol, você tá tão magra.
Carol: E por que esta cara, tá com inveja?

By Livia
Ei, Paulo, vc pegou o meu garfo.Tá contaminado.

Paulo responde: Eu tou me sentindo uma bacteria azario 1!

By Paulo
O que é fibromialgia? É uma mialgia no fibro?

Melhor de três para decidir o que ouvir e cada um escolhe um dvd diferente...

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Wishlist, by Ed Vedder

A minha lista de desejos é imensa, mas esta música é capaz de me fazer pensar em tudo o que eu quero.

Ficha ténica
Wishlist
Written by Ed Vedder
Song by Stone Gossard
Cd:Yield

I wish i was a neutron bomb
for once i could go off
i wish i was a sacrifice
but somehow still lived on

I wish i was a sentimental
ornament you hung on
the Christmas tree, i wish i was
the star that went on top

I wish i was the evidence
i wish i was the grounds
for fifty million hands up raised and opened toward the sky

I wish i was a sailor with
someone who waited for me
i wish i was as fortunate
as fortunate as me

I wish i was a messenger
and all the news was good
i wish i was the full moon shining
off a camaro's hood.

I wish i was an alien
at home behind the sun
i wish i was the souvenir
you kept your house key on

I wish i was the pedal break
that you depended on
i wish i was the verb to trust
and never let you down

I wish i was the radio song
the one that you turned up
i wish, i wish, i wish, i wish
i guess it never stops


E por falar em Yield, este cd aí da foto abaixo sumiu do meu acervo. Faltam oito meses para o meu aniversário mas eu tou aceitando assim mesmo.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Sim, é uma crise

Sim, é uma crise.
Será que vai aparecer alguém para me dizer se eu estou no caminho certo?

É duro ser mulher

Tou no auge da minha pós-tpm e com uma vontade danada de comprar. Aliás, eu amo este verbo!

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Pedido

Carol, Paulo e Sheylla, por favor, não saiam de perto de mim.
Acho que estou tendo uma crise!

Ah, a vida!

Que coisa mais interessante é a vida. Às vezes eu me pergunto porque eu aceito alguns desafios, principalmente aqueles que trazem perdas e me fazem repensar o tempo todo.

Perdas. É algo relativo, mas só quem sente pode medir o tamanho do estrago. Algumas pessoas preferem chamar de crescimento ou de maturidade, mas eu ainda acredito em perdas.

Há quase oito meses que minhas prioridades foram invertidas. Muita coisa ficou em stand by e eu pensei que não fosse suportar a pressão, que só cresce a cada dia.

E por falar nele, quero dizer que o dia tá curto, muito curto. Nunca pensei que fosse avaliar dessa forma.

É a fisioterapia que eu insisto em faltar, a drenagem nos horários mais loucos e a terapia que eu sempre chego atrasada. Essas coisas deveriam, a princípio, me ajudar a me reconstruir.

Estou convivendo com uma realidade que está sempre acima de mim, das minhas vontades, mas não dos meus sonhos.

Todo dia que começa eu tenho recuperar um pouquinho - nem que seja um centrímetro quadrado - do que me foi tirado. Quando este processo acelera um pouco, eu começo a acreditar que eu sou uma pessoa insensível ou que eu estava mais do que errada.

Será que se enganar também é uma perda?

São dez da noite e eu ainda tenho que fazer o que o meu chefe me pediu.

Espero que minha barra de diamante negro colabore com a tensão. Mas, no caso do chocolate, eu vou ter é ganho. Ganho de peso!

Pressão

Olho na pressão, tá fervendo
Olho na panela

Sim, Lenine, essas duas frases escritas por vossa senhoria resumem a minha vida nesses ultimos meses.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Um breve check-up

Voltei à fase dos porquês!

Estou em dúvidas em relação à vida. Muitas perguntas in my head.

Lendo 'Leite Derramado', mas começando a me decepcionar com Chico Buarque

Redescobrir o sábado à noite, o barzinho e as ótimas companhias é algo espetacular!

Fim de semana perfeito com Carol, Paulo, Gilmara, Mau, Taty e Dona Cristina.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Paulinho da Viola

"O meu tempo é hoje. Eu não vivo no passado. O passado vive em mim."


By Paulinho da Viola

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Passagem

O texto abaixo foi escrito em 28 de março de 2007, quando eu tomei uma decisão que afetou toda a minha vida. Estava publicado no meu antigo blog - que eu nao consigo mais a senha, mas ainda localizo no Google.

Foi a partir desta decisão que eu puder chegar até hoje.


Não é que mudou?

Eu não acreditava que teria coragem para tomar decisões difíceis. O comodismo já havia tomado conta de kim há um tempão, mas eu não sou de esperar que o circo pegue fogo e que o mundo caia para eu juntar os caquinhos.

Foram sete anos. É tempo com força. Sete anos de aprendizado em todos os sentidos. Só que tinha chegado a hora de pesar o que estava me deixando tão amarga e pesada.
Acreditava que essa hora nunca ia chegar - uma rotina de sete anos junto com quem me possibilitou os primeiros passos no mercado de trabalho. Fora isso, o dia-a-dia com minhas amizades que eu gosto tanto, as pessoas com quem eu dividia tudo, ficaria mais esporádico.

Tomei uma decisão que mexeu demais comigo. Mudou tudo. Até a minha vida pessoal.
Não sei se fiz o certo, se vou me arrepender, se vou ficar sem emprego daqui a uns meses.

Só sei que sou movida à satisfação. E é isso que eu procuro sempre.
Se der errado, não há problema. "Eu não passo muito tempo me afogando. Tenho alta regeneração".

domingo, 19 de julho de 2009

Rota 66 - A história da polícia que mata

Caco Barcellos é leitura obrigatória entre a maioria dos estudantes na faculdade de Jornalismo (sim, senhores ministros, eu escrevi FACULDADE!). Pois bem, não sei em que planeta eu estava quando pulei esta etapa e só deixei para ler 'Rota 66 - A história da polícia que mata' sete anos depois de formada.

Talvez este pecado tenha sido necessário para poder entender o quanto o livro é desafiador. Caco Barcellos fez um trabalho de pesquisa impressionante, ao conseguir criar um banco de dados paralelo e que identificou mais de 3.800 vítimas da Polícia de São Paulo entre 1970 a 1992.

Neste árduo levantamento, ele revela que 65% das vítimas eram inocentes. Além dos número, ele conseguiu um rápido perfil social e econômico: grande parte também era negra ou parda, jovens e moradores de periferia.

Para chegar a esta radiografia, Barcellos desenvolveu um intenso trabalho de pesquisa e de apuração in loco e que foi motivado a partir das matérias publicadas no jornal 'Notícias Populares'. Na época, o jornal sempre trazia notícias de tiroteios com mortes e se baseava exclusivamente nos boletins emitidos pela Polícia. Foi justamente a frequencia desses tiroteios que chamou a atenção de Barcellos.

Com base nesta perpectiva de descobrir perfis e fatos que justificassem os assassinatos, que Caco Barcellos vai a fundo e encontra parentes e amigos das vítimas. As histórias mais impressionantes foram transcritas no livro, que mantém uma linguagem simples e direta, sem qualquer apelação para o fato de lidar com a violência das ruas.

Rota 66 é um livro capaz de provocar indignação. Do ponto de vista jornalístico, é uma aula de pesquisa e de esforços em busca da informação precisa.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Carol, eis a música que vc pediu

Já foi - Cidade Negra

Te dei a minha vida
e uma parte do meu coração,
Esquece as nossas dúvidas
Bom caminho é liberdade
Bom caminho não é prisão...
Não, não, não.. uh!
Intr. (Cm7 Bb/C)
(Cm7 Bb/C)
Te dei a minha vida
E uma parte do meu coração
Esquece as nossas dúvidas
Bom camiho é liberdade
Bom caminho não é prisão...
Fm7
Quando o sentimento voa
Gm7 Cm7
Bate as asas algo de bom
Algo de bom
Fm7 Gm7
Sentimento alado, choro chorado
(Cm7 Bb/C)
uol, uoooo
(Cm7 Bb/C)
Pare de reclamar da vida
Nao adianta se voce fez o que fez
Nao adianta achar
a chave pra partida
Se você nao esta disposto a correr
Ab Bb
riscou, uoo..apagou da minha
(Cm7 Bb/C)
vida
Fm7 Gm7
Em minha poesia já não tem mais,
(Cm7 Bb/C)
E ja não tem seu nome
Ab Bb Cm7
É...acabou, já foi, já foi
Ab
Eu não quero estar só,
Bb Cm7
Mas já estou, oo...
Ab Bb Cm7
É,‚,‚...acabou, chegou ao fim
Ab
Se eu não quero acreditar
Gm7
A dor me faz
Cm7
Despertar, despertar,despertar,
despertar,despertar
Fm7 Gm7 Cm7
‚, ‚, ‚, acabou, chegou
ao fim
Ab
Se eu não quero acreditar
Gm7 Cm7
A dor me vai...ai...ai
Fm7
Despertar, despertar, despertar,
Gm7
despertar, despertar

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Vale a pena

Ler a reportagem de capa da revista Época desta semana que traz uma pesquisa feita com os nosso ilustres congressistas.

Das duas uma:
Ou eles foram sinceros, pois se autoavaliaram como medianos, ou estão fazendo média e zonando da nossa cara, pintando uma imagem de pessoas ´humildes´.

Fora isto, o texto revela o perfil de quem nós elegemos.

Já foi

"Riscou, apagou da minha vida
Em minha poesia já não tem mais seu nome"

A vida vale a pena por causa das pessoas boas

Tem tanta gente boa me ajudando que eu acredito que tudo vai dar certo no final.

Estou repensando a vida e já tomei a minha decisão de mudar de habitat. Falta só comunicar.

Porque 'this time I´m moving on'

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Primeiro de Julho

Para começar o mês muito bem


Primeiro de Julho
Renato Russo


Eu vejo o que aprendi,
O quanto te ensinei
E é nos teus braços que ele vai saber
Não há porque voltar,
Não penso em te seguir
Não quero mais a tua insensatez

O que fazes sem pensar,
Aprendeste do olhar
E das palavras que eu guardei pra ti
Não penso em me vingar,
Não sou assim
A tua insegurança era por mim

Não basta o compromisso,
Vale mais o coração
E já que não me entendes,
Não me julgues,
Não me tentes
Pois o que sabes fazer agora,
Veio tudo de nossas horas
Eu não minto, eu não sou assim

Ninguém sabia, e ninguém viu
Que eu estava ao teu lado então

Sou fera
Sou bicho
Sou anjo
E sou mulher
Sou minha mãe
Minha filha
Minha irmã
Minha menina
Mas sou minha
Só minha
E não de quem quiser
Sou Deus, tua deusa, meu amor

Alguma coisa aconteceu,
Do ventre nasce o novo coração
Não penso em me vingar,
Não sou assim
A tua insegurança era por mim
Não basta o compromisso,
Vale mais o coração

Ninguém sabia, e ninguém viu
Que eu estava ao teu lado então

Sou fera
Sou bicho
Sou anjo
E sou mulher
Sou minha mãe
Minha filha
Minha irmã
Minha menina
Mas sou minha
Só minha
E não de quem quiser
Sou Deus do adeus ao meu amor

O que fazes por sonhar,
É o mundo que virá
Pra ti, pra mim,
Vamos descobrir o mundo juntos, baby
Quero aprender com teu pequeno grande coração
Meu amor, meu amor

Lendo as agendas

Ontem eu me vivi um flashback na minha adolescência!

Estava encaixotando os livros para a mudança e eis que descubro minhas agendas pessoais desde 2003 até 2007! Sempre tive a mania de anotar as coisas boas que me aconteciam no dia, os momentos mais difíceis, frases ou conselhos importantes que meus amigos me deram.

Isso é bom para a nossa história. É bom para lembramos de coisas tão importantes que ficaram na nossa vida e que merecem um lugar bem cativo em nossa memória.

Li cada anotação e vi o quanto eu fui feliz naquela época.

Minhas loucuras de amor, meus casos mal resolvidos, a alegria de ter amigos e a família sempre por perto, as angústias e desafios do trabalho...

Consegui reviver na minha lembrança cada cena, cada conversa, cada situação.

Cheguei à conclusão do quanto é bom ter vivido cada dia, mesmo aqueles mais difíceis.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Para pensar

"Eu tenho uma porção de coisas grandes para conquistar e não posso ficar aqui parado".

Raul Seixas

Não se trata de mania de grandeza. Afinal, cada pessoa define o tamanho de suas conquistas. Mas um coisa é certa: eu não vou ficar parada.Me aguardem. As grandes mudanças vêm aí.

Caros ministros, vocês sabem o que significa 'Pirâmide Invertida'?

Sei que estou atrasada nas manifestações contra a decisão do Supremo Tribunal Federal de não exigir o diploma de nível superior para exercer a profissão de Jornalista.

Analisei muito sobre a decisão, li comentários de toda a classe, editoriais de empresas de comunicação e ouvi angústias dos estudantes que foram pegos de surpresa e se questionaram o que estavam fazendo na Faculdade de Jornalismo depois de uma tempestade como esta.

A minha reação não poderia ser diferente: indignação. Para a mais alta corte do país, capaz até de julgar o presidente da República, jornalista não precisa ser capacitado e muito menos ter o 'dom' para escrever. Para os senhores ministros, qualquer pessoa pode redigir uma matéria, editá-la, pensar a diagramação da página e elaborar a capa do jornal. Tudo isso em nome da liberdade de expressão, que foi utilizada como álibi da tirar nosso diploma.

Parecem funções muito simples, não é ministros? Pois bem. Quero dizer a vocês que Jornalismo é técnica. E pergunto aos ilustres ministros se eles sabem o que significa Pirâmide Invertida.

Esta é a primeira lição que se aprende quando se estuda Jornalismo. E só aprende com treino, apuro e insistência. Tem que estudar, tem que ler. Ninguém nasce sabendo como se faz um lide. E não é a redação de um jornal, de uma tv, rádio ou internet que vai ter a paciência para te ensinar - ela quer que você já chegue pronto. Porque o que se espera de um profissional hoje é, no mínimo, qualificação.

Estamos na Era do Conhecimento e do Multiculturalismo. As fronteiras foram quebradas. Quem tem conhecimento, chega mais rápido. E o Jornalismo não foge disso. Jornalismo lida com vidas, com o cotidiano. Qualquer um de nós pode

A produção intelectual das Escolas de Jornalismo no Brasil é riquíssima. Já li e tenho lá na minha estante diversos livros editados a partir de trabalhos realizados nas redações, com fontes, com leitores.

O Jornalismo é uma atividade complexa, caros ministros. Uma página editada de um jornal leva um dia inteiro de trabalho. Para manter um portal de notícias na Internet, é preciso faro jornalístico e muita capacidade de decidir o que merece destaque ou não.

Quanto à liberdade de expressão, tenho a dizer que a Internet hoje é a maior ferramenta a favor desta ideia. Blogs são criados a cada minuto. É o espaço para se discutir e pensar, cada um dentro do que se deseja escrever.

Mas com a vida das pessoas é diferente. Aprendi que a melhor manchete é aquela que afeta o maior número de pessoas possível. É por isso que, para decidir como esta manchete vai ser criada, é preciso qualificação.

Senhores ministros, o Jornalismo é complexo. Pensem nisso.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Para Carol

Amizade é a coisa mais bonita que existe neste mundo de meu Deus. Quando eu era pirralha, meu sonho era poder escrever algo bonito sobre amigos. Não sei as razões, mas eu sempre acreditei que ter um amigo vale muito.

Não precisa ter uma penca de amigos ou se considerar a pessoa mais popular da face da Terra. Apenas é preciso ter aqueles que realmente fazem diferença na nossa vida.

Assim é Carolina - a neta do Barão, baronesinha, o sangue azul desbotado - a pessoa que me fez conhecer o sentido da palavra amizade.

Carol é a pessoa que sabe dizer as verdades que eu preciso ouvir. E saber falar sem me magoar. Sabe me fazer pensar na vida, rever planos, pensamentos e posturas. Devo a Carol os momentos mais divertidos da minha vida recente. Devo a Carol momentos de cumplicidade e de dificuldades que passamos juntas e soubemos enfrentar.

Ela é uma mistura de muitas qualidades e de uma visão de futuro impressionante. Em Carol eu me espelho, mas não tento copiá-la, porque o clone não sairia muito bom, pois a Lady é única.

Carol e eu temos muitas semelhanças. Topamos muitas coisas e acreditamos que é preciso ser feliz todos os dias.

Certa vez ela me disse: "O que aconteceu com aquela minha amiga que pintava os olhos?"

Foi quando eu percebi que eu havia esquecido de mim e que precisa me resgatar. A sorte foi que Carol me avisou e me disse que havia tempo, muito tempo para eu poder me reconstruir.

Este texto não é uma babonice de primeira linha. É uma pequena homenagem para uma pessoa muito importante na minha vida. Ela talvez não saiba disso.

Carol, para mim, é como uma irmã. Divido tudo com ela e não tenho vergonha de dizer "eu te amo, galega".

Amor de amigo é uma coisa que, quando nasce, não tem quem destrua.

Feliz Aniversário!

quinta-feira, 25 de junho de 2009

A frase foi para mim

Ouvi a seguinte frase do meu chefe, em uma coletiva:

"É aguentar no caminho". Sem querer, ele disse isso para mim. E me fez pensar bastante sobre a vida.

Mulheres de peixes

Adoro a Astrologia porque ela consegue explicar alguns detalhes importantes das pessoas. Às vezes, é aquele detalhe mínimo, mas que faz uma diferença grande no que quesito compreensão.

Sou pisciana, nascida em 9 de março e, portanto, do segundo decanato - ou seja: a mais autêntica representante do último signo do Zodíaco.

A nossa maior característica é a extrema sensibilidade para tudo. Nós, de peixes, conseguimos enxergar além do que está na nossa frente, somos intuitivos e pensamos sempre adiante.

Agora, imagine tudo isso em uma mulher. Pois bem. Não é fácil ser mulher e ainda por cima de peixes. A sensibilidade vive nas alturas. Somos mais atentas, concentradas e sonhadoras! Esta, para mim, é a pior parte, principalmente quando o sonho se desfaz.

Mas existem algumas coisas boas. Por exemplo: somos amigas verdadeiras, sabemos dar opinião, conseguimos nos reinventar todos os dias e superar tudo o que foi de ruim.

Isso só acontece porque nós confiamos no 'feeling' que há dentro de nós e que nós faz sermos diferentes.

Muitas coisas para postar e pouco tempo para escrever

É, pessoas que lêem isto aqui (se é que vocês existem!), a vida está corrida. Muito mesmo.

O ritmo de trabalho aumentou e muito. Já conheci um bocado desta Paraíba neste último mês e tenho me esforçado para suportar a pressão - que não é pouca.

Tem dias que eu acordo achando que eu nasci para isto. Em outros momentos, penso que estou perdida.

Esta dúvida tem suas vantagens. Assim eu posso não me deixar abater e me superar todos os dias. É isso que está me fazendo ficar de pé.

Muita coisa já aconteceu em seis meses. E acredito que muito mais virá.

Nunca me senti tão amada pelos meus amigos e pela minha família como agora. E tenho certeza que este amor é verdadeiro.

Estou enfrentando um momento delicado, mas eu acredito que ele vai passar.

É a fase do treinamento e do cuidado com o jardim que há em mim.

No próximo post: Aguardem a minha inquietude quanto à decisão dos ilustres e magnânimos ministros do STF.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Mar de Gente, by O Rappa

Depois de 'Pescador de Ilusões', esta é a música de O Rappa que mais levanta o meu espírito.


Brindo à casa
Brindo à vida
Meus amores
Minha família

Brindo à casa
Brindo à vida
Meus amores
Minha família

Atirei-me ao mar
Mar de gente
Onde eu mergulho
Sem receio
Mar de gente
Onde eu me sinto
Por inteiro

Eu acordo com uma ressaca guerra
Explode na cabeça
E me rendo
A um milagroso dia

Essa é a luz que eu preciso
Luz que ilumina a cria
E nos dá juízo

Essa é a luz que eu preciso
Luz que ilumina a cria
E nos dá juízo

Voltar com a maré
Sem se distrair
Tristeza e pesar
Sem se entregar
Mal, mal vai passar
Mal vou me abalar

Esperando verdades de criança
Um momento bom
como lembrança

Voltar com a maré sem se distrair

Navegar é preciso
Se não a rotina te cansa

Tristeza e pesar sem se entregar

Interesses na Babilônia
Nevoeiro
Poços em chamas
Tiram proveito
Passa
É passageiro
Arte ainda se
Mostra primeiro
Uma onda segue
A outra assim o mar
Olha pro mundo

Sei lá

É assim que eu estou me sentindo esses dias.

Tou com uma preguiça danada e dormir, para mim, virou o melhor remédio.

Verdade é que eu estou trabalhando muito e, por tabela, bem cansadinha. Mas o fato de ainda estar sentindo na pele este momento difícil me deixa muito mais vulnerável.

Esse processo de reconstrução é muito lento. Logo eu, que não tenho paciência, terei que adquirir esta virtude de poucos.

Sei que é preciso querer superar tudo isso. E eu quero. Está tudo muito recente ainda e, por isso, a minha fragilidade.

Só que euzinha tenho uma força indestrutível dentro de mim e que ninguém pode tirá-la.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Eu fui ver o Rei

Para realizar os sonhos da minha mamãe eu topo levá-la para um show de Roberto Carlos depois de um dia inteirinho de trabalho!

Pois foi isso que eu fiz! Junto com Paulo e Tércia (meu casal favorito), nós fomos bater perna no Forrock em plena quarta-feira para ouvir 'Emoções'. KKKKKKKKKKKKKKK

Nunca pensei que pudesse ser tão divertido.

Justificativa de Paulo para a demora do show:
"Eu sei o que é isso. É a perna mecânica dele que travou e os seguranças estão todos malucos para esticar e não conseguem!"

Réplica de Tércia:
"Amor, ele deve ter uma coleção de pernas".

Reencontros
Michelle, minha amiga mais baiana, estava conosco. Foi muito bom poder ficar com ela nem que fosse um pouquinho.

Felicidade
A alegria de mamãe no show valeu todo o esforço. Foi ótimo vê-la cantando e se divertindo.

Rescaldo
Um dia de lembranças.

Para pensar
"Uma onda segue a outra assim o mar olha pro mumdo" - O Rappa.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Frio na espinha, insônia e amigos maravilhosos

Nunca uma semana foi tão difícil para mim.

O frio na espinha me assola toda noite antes de dormir e, parece que virou lei, acordo todos os dias às quatro da manhã. O motivo? Ansiedade e medo.

Toda mudança inclui uma dose de insegurança e a minha veio com um percentual mais concentrado.

Concentração, uma das minha maiores qualidades, se perdeu no caminho. A vontade de fazer algo também pegou outra estrada.

Em meio a tanta turbulência vieram os meus amigos, aqueles que me ensinaram que a distância separa mas a saudade une.

Todas as palavras, o carinho e o conforto que eles estão me oferecendo me fazem ficar de pé. É por eles que tou conseguindo escrever.

É por eles que eu vou tomar decisões que implicarão em muita coisa.

É por eles que eu saio da cama, por mais que esteja sendo duro e depois de ouvir algumas delicadezas de Paulo Roberto ao telefone - tais como: sua leza, vc tá doida?

Um carinho desses é estimulador.

Bom, obrigada Carol, Paulo, Sheylla, Renata, Narjara, Camila, Mauricio, Beth, Marly, Janaína e Fábio.

Vcs estão ajudando a reconstruir uma pessoa.

domingo, 24 de maio de 2009

A hora de usar a minha força indestrutível chegou

A hora de usar a minha força indestrutível chegou. É ela que vai me fazer uma pessoa muito realizada e com muita vontade de viver.

Não vou mais chorar e nem me questionar da vida. Apenas vou viver e cuidar de mim.

Não vou deixar a minha vida aqui por nenhum motivo. Foi muito duro chegar até aqui e não vou desistir porque eu sei que posso ser maior que isto.

Nada de me iludir achando que tudo vai melhorar do dia para noite. Afinal, eu não sou uma máquina, mas um ser humano. E, além disso, não sou tão insensível assim. Não vai ser fácil, mas eu sou maior que esta dor. E daqui a um tempo ela não vai existir mais.

Tem tanta coisa boa neste mundo. Tem muita gente que quer o meu bem.

Eu já consegui muita coisa. Me considero uma privilegiada. Então, hora de usar isto a meu favor!

E como diria o Pearl Jam - I'm still alive

terça-feira, 19 de maio de 2009

O que aprendi com Divã

Ontem eu morri de rir. Assisti Divã, filme de José Alvarenga Jr e com Lilia Cabral em um papel fantástico.

O filme é muito mais do que uma comédia do cotidiano - ele tem uma lição de vida muito massa. Não sei se a minha bagunça interior que me deixa mais sensível ou se o meu nível de compreensão da vida está mais aguçado. Só sei que eu ri. E chorei. Me vi em vários momentos, principalmente na relação de Mercedes (Lilia Cabral) com a sua melhor amiga, Mônica, papel interpretado divinamente por Alexandra Ritcker.

Mercedes é, na verdade, tudo o que busco ser. Nela eu vi boa parte da vida que eu almejo para mim e que se resume a uma palavra: segurança.

E me pergunto, até agora, como uma pessoa que tinha tudo o que eu quero para mim decidiu mudar completamente.

Mas a guinada de 360 graus (para usar os termos preferidos dos consultores de recursos humanos) foi importante para mostrar que nós podemos ser felizes, independente de qualquer coisa ou situação.

Me ensinou que a força interior que há dentro de mim é indestrutível e que está bem guardadinha, para os momentos oportunos.

E que tudo depende da gente. Principalmente isto. Antes de ver este filme, eu tinha desistido de muitas coisas, de muito do que eu havia sonhado. Tinha colocado na minha cabeça que não vale a pena sonhar e que o que conta é sobreviver.

Depois de ontem, eu continuo achando que não preciso sonhar. Preciso fazer.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

A Veja - mais uma vez

Achei a revista estranha, nesta semana. A matéria de capa - sobre os riscos e perigos da Internet - poderia ter sido dada em Janeiro, mês típico para explorar as pautas congeladas.

Tudo bem que a vida se telestransportou para a rede, para os bytes e códigos fontes. Não temos mais vizinhos de porta, mas sim lista de contatos. Estar no gtalk ou no twitter hoje se assemelha a sentar em um banco de praça e bater papo com os velhos amigos.

Mas, voltando à Veja (eu e meus devaneios) também estranhei o fato de a editoria de Brasil estar tão diversificada de escândalos - geralmente a revista sempre alivia para o lado neoliberal (leia-se DEM e PSDB). E olhe que na lista de escandalosos só tinham representantes desta corrente.

Foi justamente este o motivo da minha 'estranheza'. Eu acredito que os veículos de comunicação podem tudo. Sim: tudo. E, por isto, não duvido que a Veja possa elogiar Lula.

É isso: eu não duvido, mas acho estranho que a revista o faça.

domingo, 17 de maio de 2009

Tia babona


Eu, babando por Rafael.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Titia ama


Este é Rafael - o Neguinho, filho de Mau e Taty e o primeiro sobrinho torto saído do trio de amigos 'Lívia-Mau-Renata'.

Amanhã titia vai dar um arrocho!

O livro dos políticos




Já pensou em se divetir com um perfil cômico dos presidentes do nosso lindo Brasil? Pois esta é a proposta de 'O Livro dos Políticos' (Heródoto Barbeiro e outra cidadã que eu não lembro o nome e que eu posto quando eu chegar em casa!) e que não sai da minha cabeceira de leitura!

O texto é ótimo e a edição ficou muito boa. A idéia é discutir política de uma forma gostosa, leve e cheia de ironias. Ironias que são responsáveis pela graça do livro. O perfil de cada presidente é traçado com base em declarações ou atitudes que marcaram a época. E, a partir disto, o livro explica os fatos relevantes para a vida do brasileiro.

Por exemplo: a famosa frase de Fernando Collor 'Não me deixem só' é o caminho para contar como o jovem alagoano que prometeu acabar com os marajás chegou a presidente e se envolveu em um mar de problemas que terminaram no afastamento do menino. O melhor de tudo é que Collor terminou sozinho mesmo, sem irmão, tesoureiro, esposa e, principalmente, sem amigos na mídia - coisa que ele tanto gostava.

Dedico parágrafo especial aos perfis dos generais que 'presentearam' a história do Brasil com 25 anos de ditarura (e que todos querem esquecer). É incrível como eles pintaram e bordaram nesta nação, manipularam opiniões, catequizaram civis e tiveram apoio dos Estados Unidos (por motivos óbvios, já que a maior potência do mundo morria de medo de um revolucionário chamado Fidel).

Bom, mas, voltando: os capítulos dedicados aos generais estão óooooooootimos. Morri de rir. Deu até vontade de ler mais sobre Figueiredo, que ficou famoso pela frase 'Prendo, bato e arrebento', dita em uma entrevista coletiva à epoca.

Esse envolvimento todo com a leitura só é possível graças à edição do livro. Para não ficar chato, o sábio editor intercalou os textos com uma 'faixa cronológica' que traz, ano a ano, os principais fatos ocorridos no país durante o mandato de cada governante - e aí entram todo o tipo de informação, incluindo detalhes da nossa cultura.

Além disso, vale a pena ler todas as colunas 'Denúncias e escândalos', que também interagem com os perfis. E também os quadros 'Personalidade' que mostram pessoas que influenciarm o governo de alguma forma, com direito a expor suas fraquezas, inteligências e besteiras. Sim, porque todos nós fazemos besteiras. Até Obama.

Existem verdades absolutas

Passei os quatro anos na Universidade ouvindo que não existem verdades absolutas. O que não existem são versões absolutas. A versão é criada, esculpida. Por isso, sempre será duvidosa.

As verdades absolutas existem, sim. E as minhas preferidas são:

- A gente paga a língua
- De onde se menos espera mais sai
- O mundo dá voltas

É a sabedoria popular se sobrepondo a toda teoria - porque eu tenho pavor de teses e prefiro a praticidade.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Antes de julgar, procure conhecer

Regra básica da vida, mas que todos esquecem porque querem esquecer. Não simplesmente porque esqueceram, mas porque preferem fazer um juízo de valor equivocado.

Pois bem, este post é uma revolta, sim! Para que pessoas perguntem o que houve antes de lhe criticar, te julgar difícil e inacessível.

Gente assim não vai a lugar nenhum comigo.

sábado, 9 de maio de 2009

O que está reservado para mim?

Esta pergunta não saí da minha cabeça.
Queria a resposta. Nem que fosse a que eu não quero ouvir.
Alguem aí em cima pode me responder?

terça-feira, 5 de maio de 2009

Hoje eu

Já queria que o ano tivesse terminado, porque 2009 está sendo muito difícil.

Já me questionei diversas vezes por que tantas coisas duras aconteceram.

Já me arrenpendi de ter calçado este sapato que está acabando com os meus pés.

Já me senti tão impotente e ao mesmo tempo uma fortaleza.

Já tive muitas saudades de casa.

Já fui ao médico e ele acha que estou com infecção pulmonar.

Fui tomada por uma tristeza enorme.

domingo, 3 de maio de 2009

Pearl Jam - Live at Wembley Arena, 30 de maio de 2000


Maio chegou meio tenebroso, cinza, chuvoso. Um feriadão que não existiu nem para mim e muito menos para quem queria viajar e ficou com medo da gripe suína.

Mas foi neste mês que o Pearl Jam - minha paixão musical - gravou um dos seus melhores cds ao vivo, em um show em Londres, na Arena de Wembley. É peso puro. Tem guitarra com força e vocais muito potentes. É um cd para levantar dias e acalmar espíritos.

Para mim, ele tem umm significado especial. Primeiro porque foi presente do meu amigo Mau, vindo de umas de suas viagens para São Paulo.

Segundo, porque me ajudou a conhecer melhor a amplitude que é o Pearl Jam. Gente, o disco Ten (1991) é um ícone do PJ e uma sumidade para quem gosta de rock. Mas o Pearl Jam é muito mais do que o Ten.

O time comandado por Ed Vedder amadureceu e começou a fazer experimentos musicais, ampliou parcerias e fez versões incríveis para clássicos de Bob Dylan e The Who.

Os músicos do PJ evoluíram e incrementaram na banda desde o tradicional piano até badolins (sim!) e Jeff Ament toca até baixo acústico.

Deste cd, gosto muito da versão para State of love and trust, que ficou pesadíssima e muito agitada. E olhe que é uma música que trata de confiança.

Nele eu também conheci quatro músicas pouco divulgadas pela banda, mas que hoje fazem parte do meu set list de preferidas.

Thin air, In hiding, Light years e Dissident são músicas que, à primeira vista, ninguém diz que se trata de Pearl Jam. Mas é sim. São letras leves e o rock pesado dá espaço para guitarras tranquilas. O vocal de Ed é capaz de te fazer pensar de tão longe que a voz dele te leva.

Sim, amigos leitores (se é que vocês existem!)Pearl Jam é mais do que rock pesado.

Dessas quatro aí de cima, In hiding me dá uma paz inexplicável.
É por isso q ela não pára de tocar neste notebook. Fazia muito tempo que eu não a ouvia. Ela me faz lembrar da época em que comecei a compreender que cada vez mais eu era responsável pela minha vida, em todos os apectos. Já fazia sete anos que não morava mais com os meus pais e que as responsabilidades de adulto pesavam mais e cada vez mais.

Quando eu ficava sozinha, pensando nas mudanças que aconteciam em mim, eu ouvia In hiding.

Caramba! Entendi que tinha virado adulta ouvindo Pearl Jam.

Travessia

Eu não lembro onde eu li, mas eu li. Travessia (Milton Nascimento e Fernando Brant, 1968) foi escrita em uma folha de carderno escolar e entregue a Milton em uma mesa de bar pelo próprio Brant - o principal parceiro musical de MN.

Tem dois livros que são emblemáticos para quem gosta de música mineira (como eu) e acredita que Milton é o maior cantor do mundo. Leiam 'Os sonhos não envelhecem' (Márcio Borges - é irmão de Lô Borges)e 'Travessia' (Maria Dolores - criatura concluiu o curso de comunicação social editando uma biografia de Milton! Acreditem!).

Mas este post é para Travessia. Eu não sei por que o pessoal adora colocar um trecho dela na seção de frases dos convites de formatura (eu já perdi as contas de quantos que eu já vi).

Essa letra é tão forte, tão poderosa e tão cheia de significado, que toda vez q eu ouço, eu me reconheço nela.

Ela foi escrita em 1968. Minha mãe nasceu em 56 e, portanto, só tinha 12 anos e nem pensava em me produzir com o meu papai. Como é que algo escrito em 1968 pode me retratar tão bem? É por isso que eu defendo que tem muita gente iluminada neste mundo para enxergar à frente.

Eu lembro que ela foi escrita de uma forma despretensiosa, para concorrer a um desses festivais de música da época. Acabou ficando em segundo lugar no festival da Globo e foi defendida pelo próprio Milton.

Lembro também que Fernando só tinha a letra e foi MN quem providenciou a melodia em uma tarde de sábado. O resultado foi uma espécie de cartão de visitas, número de CPF ou certidão de nascimento de Milton.

Quem não conhece a produção de MIlton, conhece Travessia. Eu avaliou que ela ficou tão popular por causa do último trecho: "já não sonho, hoje faço com meu braço o emu viver". Funciona com alento, um acalanto para quem já passou por tanta coisa, quis desistir, mas voltou atrás e decidiu tentar com as próprias forças.

Sonhar é importante,sim. Mas criar suas forças é mais ainda.

Esta música não é uma despedida e nem uma dor de cotovelo. É um tremendo desabafo de quem precisa buscar seu caminho, apesar de tanta pedra.

É por este motivo que eu me reconheço em praticamente todas as frases, em todos os sentidos.

João e Maria

Por que diabis João e Maria (música de Chico Buarque) não sai da minha humilde mente. Não sei o que houve com o meu cérebro, consciente, inconsciente, superego (e essas coisas todas da psicanálise) que grudou a tal da letra. E não sai fácil não.

Lá no meu interior iriam dizer: 'esse aí nem água quente desgruda'.

Esta letra tem umas frases bem inigmáticas. Uma vez eu li que esta música pertencia ao lago imaginário de Chico. Imaginação porra nenhuma. Ela diz, em alto e bom som, o que todos nós queremos.

Não é porque ela lida com bedel, cavalo que falava inglês, caubói, princesa e juiz que não trate de coisas tão simples e comuns a pessoas reais:

- Me dê a mão: queremos segurança
- A gente agora já não tinha medo: é pura superação
- No tempo da maldade a gente ainda não tinha nascido: a tendência nossa é de querermos coisas boas
- E pela minha lei a gente é obrigado a ser feliz: quam não persegue isto todos os dias?

Depois dessas humildes respostas, acho que entendi porque ela não saí da minha cebeça. Eu quero tudo que está nela.

Dona Lívia, Milton deve estar com ciúme de Chico.

Fique não. Tem uma frase de Milton que é tampa e ninguém ainda fez igual:
"Já não sonho
Hoje faço
Com o meu braço
O meu viver".

Vou ouvir travessia.

Não sei que título dar

A vida da gente tem que ter algum sentido. Eu, definitivamente, preciso estar aqui neste planeta para fazer algo, porque se for para ver a banda passar é melhor nem se atrever.

O binômnio trabalho-diversão não é tudo. Não faz sentido ter as pessoas queridas longe. Não faz sentido se matar de trabalhar e só encontrar um vazio enorme dentro de você.

Não faz sentido assumir tantos compromissos com o objetivo exclusivo de ocupar a mente.

Não faz sentido perder a esperança.

Não faz sentido deixar de amar.

Não faz sentido não olhar para vc e ignorar o que eu sinto, o que sentimos.Os seus olhos são os mais lindos que existem neste mundo e falam mais do que você. Ontem eu li tristeza no seu olhar. No meu, havia escrito esperança.

A sua presença me dá paz. Me consola. Me dá força, principalmente. Este é o meu sentido.

Este texto pode parecer desconexo, louco, sem sentido ou uma viagem ao centro da Terra. Ele não precisa fazer sentido para todo mundo. Ele tem sentido para quem enxergar além da fonte verdana.

É por isso que o título dele é 'Não sei que título dar'. Porque quem entender dará o seu próprio título.

Escape

Eu queria poder escrever mais e sem correr o risco de me expor em demasia. Internet é o local que, procurando, se acha tudo sobre todo mundo.

Não criei este blog por modismo - parece que hoje em dia todo jornalista precisa ter um blog para opinar, criticar e falar tudo o que ele não pode no veículo em que trabalha.

Também não sou nenhuma metida intelectual que o passatempo maior do mundo é escrever sobre coisas que acontecem todos os dias, com todas as pessoas e que podem nos deixar 'incomodados'. Acho terrível querer ser o dono da verdade.

Isto é uma válvula de escape para o que sinto, penso, quero. Não faço divulgação deste espaço - só os meus amigos mais chegados que sabem o endereço. Nem vim aqui para chorar em cógido fonte.

É só uma válvula.

E estou escrevendo isto porque preciso escrever para me sentir melhor até que esta chuva passe e eu possa ir comprar algo para a dispensa - que está zero.

Feliz Aniversário, 602

Hoje faz um ano que eu consegui ser privilegiada em mais um aspecto da vida: ter um teto próprio. Foi no dia 3 de maio de 2008 que eu me mudei para o apartamento 602, do Residencial Pavônia, no Bessa.

Para os íntimos: meu cantinho, meu lugar. E meu. Como toda boa brasileira, meu ap foi duro para achar - cinco meses de procura - e, obviamente, adquirido por meio de um belo financiamento imobiliário. Além de comemorar um ano de casa própria, também festejo o fato de que só faltam 19 anos para eu terminar de pagá-la!

segunda-feira, 27 de abril de 2009

A Veja e seus pré-julgamentos

Como jornalista, tenho por obrigação ler a Veja - apesar de não concordar com seus critérios editoriais, abordagem de matéria e com a eterna campanha pró neoliberalismo (leia-se DEM e PSDB).

E por que obrigação? Quem quer criticar tem que conhecer antes, pelo menos é o que eu acho. A edição desta quarta-feira (29) - já nas bancas desde sábado - traz uma matéria para lá de tendenciosa e que coloca o ministro Joaquim Barbosa (aquele que nos deixou orgulhosos)como o incentivador da discussão que fervilhou no Supremo Tribunal Federal na semana passada.

A matéria - intulada 'O dia de índio de Joaquim Barbosa' (também achei preconceituoso) - mostra o 'destempero' de Barbosa e leva o leitor menos informado a achar que ele foi o culpado por todo o tumulto. Vá lá que naquele dia ele estivesse de mal humor, mas até onde eu sei ele questionou os seus pares por mais informações sobre o caso que estavam julgando, quando foi lembrado por Gilmar Mendes que estava ausente. Detalhe: Joaquim estava de licença médica.

Me questionei da seguinte forma: para votar ele precisava de mais informações, tal como um editor precisa de mais alguns detalhes para decidir qual será a sua manchete. Era tão difícil para Gilmar prestá-las? Ou seria 'demais' um presidente fazer isto?

Bom, cada um com os seus critérios de postura, mas em relação à Veja o texto (bem escrito, sempre) faz julgamentos antecipados, descontrói a imagem de Barbosa e coloca Gilmar muito bem na fita - como vítima.

Mais na frente, ele traça um paralelo entre as biografias dos ministros, mostrando que eles tiveram muito em comum. Só que a revista esqueceu a principal diferença entre os dois: eles vem de meios e cenários completamente diferentes. Têm histórias de vida distintas e, quanto a Barbosa, a história dele tem muito mais com Brasil, já que não é todo filho de pedreiro que chega a ministro do STF, mas com esforço e dedicação, se consegue.

Além do mais, a Veja deixou de lado o fato de que Barbosa foi o responsável por decisões que, na minha humilde avaliação, acenderam a luz de que ainda é possível apostar na Justiça dos homens (porque eu confio na de Deus).

Para nós, paraibanos, foi ele quem conseguiu colocar em pauta um processo de julgamento que já estava perto de prescrever (crime contra a vida: limite - 20 anos) e que envolvia um ex-governador. A história política do Estado tb mudou com uma postura de Joaquim Barbosa.

O máximo que o texto faz é gerar uma expectativa sobre qual será a conduta de Joaquim Barbosa ao julgar o caso do Mensalão. É claro que a revista Veja não fez isto de graça, pois parágrafos acima ela fez questão de lembrar que Barbosa foi nomeado ministro por Lula, que é petista, e associou assim aos petistas que serão julgados por Joaquim Barbosa.

O que a Veja quis com isto? Respondo: Levantar a seguinte questão no imaginário: Será que, sendo nomeado pelo presidente da república, Joaquim terá o mesmo rigor para julgar os colegas petistas de Lula?

Só que a Veja quer mais ver o circo (o plenário, me desculpem) pegar fogo e torce para que Barbosa inocente os envolvidos no mensalão.

Vamos esperar. Mas eu duvido que isto aconteça.

sábado, 25 de abril de 2009

"Você é uma barbie equilibrada e resistente"

Porque para aguentar as seções de drenagem linfática você precisa ter um pouco mais do que boa vontade e tempo!

Sim, gente! Não pense que estamos lidando com 'carinhos'. É força mesmo. Quase uma sessão de tortura, com direito a correntes elétricas para tonificar e combater a celulite. Quinze minutos com aqueles eletrodos todos contraindo os meus músculos!!

E a fisioterapeuta diz: "Respire, canalize o seu pensamento para a respiração. Você é uma barbie equilibrada e resistente".

Enquanto isso eu sentia as minhas gordurinhas queimando.

Só que eu tou vendo resultado. Bom, me sentido beeeeeeeeeeem melhor eu estou. Faço todas as coisinhas recomendadas pela fisioterapeuta. Agora, tenho que procurar um nutricionista e voltar a malhar (esta é a pior parte!)

terça-feira, 21 de abril de 2009

Leitura nova em minhas mãos!

Comecei a ler 'A cabeça do eleitor', adquirido hoje, em pleno feriado, com o intuito único de preparar o meu espírito para a luta que se aproxima.

Depois colocarei a resenha!

Ah, ando ouvindo muito Chico Buarque. Acho que fui contaminada pelo vírus de Breno. Eu só conhecia o lado político dele, agora estou me aprofundando na sua capacidade de letrista do cotidiano. A experiência está sendo legal.

Fazia tempo que eu não chorava ouvindo uma música e isto voltou a acontecer hoje, com Chico!

Mas, aviso: o primeiro lugar absoluto na minha lista de desejos musical é de Milton e ninguém tasca!

Para mulheres altas, magras e sem peito

O cúmulo do feriado no meio da semana é ir para onde? Pro shopping! Ou seja: para onde toda João Pessoa vai!

Se não fosse pela companhia de Sheylla, eu teria ficado em casa, morgando. E se nós duas não fizéssemos questão de aproveitar o tempo em que estamos juntas, teria sido uma tristeza.

Depois da parada para o café básico (com chocolate e chantily!)e de colocar todas as fofocas em dia, hora de ir ... 'olhar as modas'. Sim, expressão típica de Sheylla para aquela fiscalizada na vitrine sem nenhuma pretensão de gastar, já que olhar não tira pedaço e muito menos influencia no bolso!

Bom, a cada modelo que chamou a atenção também veio a decepção!
Diálogo em frente a uma loja cara:
- Lívia, esse vestido é lindo, mas é para mulheres altas, magras e sem peito.
- Sheylla, definitivamente não é o nosso caso

Mais um diálogo em loja de departamento:
-Sheylla, que vestido lindo. Tá super colorido.
-É Lívia, mas só fica bom em mulheres altas, magras e sem peito. Ou seja: não dá para nós duas!

Outra loja de departamento:
- Adorei esta calça e está no precinho!
- É Sheylla, mas esse modelo aí é para pessoas sem barriga, sem peito e sem bunda.
- POr que não fazem roupas para pessoas normais, como nós?

É por isso que eu sofro tanto para achar algo que preste em mim!

domingo, 19 de abril de 2009

Não tenho vergonha de rezar

Sou católica, praticante e daquele time que não concorda com algumas posturas da Igreja. Para mim, o fato de eu poder questionar é o que me faz me sentir mais confortável em relação à religião, pois não irei ser excluída pelo simples fato de pensar diferente.

Digo isto porque muitas coisas que hoje são criticadas pela doutrina eu costumo defender por uma única e exclusiva motivação: respeito ao que é diferente.

Só que o meu pensamento um pouco avançado (talvez nem tanto, mas... vá entender) não me impede de rezar ou de estar em plena conexão com Deus.

Não tenho vergonha de rezar. Nem um pouco. Não se assuste se vc me pegar fazendo o ‘sinal da cruz’ ou dizendo ‘Jesus, tende piedade de mim’. Peço a Deus sabedoria o dia inteiro, independente da situação. Acordo e rezo. Ultimamente, só durmo depois que rezar.

Sabe o que eu descobri: rezar só faz bem.

Agora, peço a Deus que me dê apenas força.