segunda-feira, 18 de maio de 2009

A Veja - mais uma vez

Achei a revista estranha, nesta semana. A matéria de capa - sobre os riscos e perigos da Internet - poderia ter sido dada em Janeiro, mês típico para explorar as pautas congeladas.

Tudo bem que a vida se telestransportou para a rede, para os bytes e códigos fontes. Não temos mais vizinhos de porta, mas sim lista de contatos. Estar no gtalk ou no twitter hoje se assemelha a sentar em um banco de praça e bater papo com os velhos amigos.

Mas, voltando à Veja (eu e meus devaneios) também estranhei o fato de a editoria de Brasil estar tão diversificada de escândalos - geralmente a revista sempre alivia para o lado neoliberal (leia-se DEM e PSDB). E olhe que na lista de escandalosos só tinham representantes desta corrente.

Foi justamente este o motivo da minha 'estranheza'. Eu acredito que os veículos de comunicação podem tudo. Sim: tudo. E, por isto, não duvido que a Veja possa elogiar Lula.

É isso: eu não duvido, mas acho estranho que a revista o faça.

Um comentário:

  1. Fico pensando se for verdade mesmo o que Efraim disse sobre o regimento permitir aquele tipo de contratação em que os assessores políticos (hoje em dia arranjam cada nome pra cabo eleitoral, hein?) ficam lotados na Paraíba, recebendo dinheiro do erário público para "fazer o que tem que ser feito". Se isso for normal e pior, legal, eita regimentozinho escroto!

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