Ontem eu morri de rir. Assisti Divã, filme de José Alvarenga Jr e com Lilia Cabral em um papel fantástico.
O filme é muito mais do que uma comédia do cotidiano - ele tem uma lição de vida muito massa. Não sei se a minha bagunça interior que me deixa mais sensível ou se o meu nível de compreensão da vida está mais aguçado. Só sei que eu ri. E chorei. Me vi em vários momentos, principalmente na relação de Mercedes (Lilia Cabral) com a sua melhor amiga, Mônica, papel interpretado divinamente por Alexandra Ritcker.
Mercedes é, na verdade, tudo o que busco ser. Nela eu vi boa parte da vida que eu almejo para mim e que se resume a uma palavra: segurança.
E me pergunto, até agora, como uma pessoa que tinha tudo o que eu quero para mim decidiu mudar completamente.
Mas a guinada de 360 graus (para usar os termos preferidos dos consultores de recursos humanos) foi importante para mostrar que nós podemos ser felizes, independente de qualquer coisa ou situação.
Me ensinou que a força interior que há dentro de mim é indestrutível e que está bem guardadinha, para os momentos oportunos.
E que tudo depende da gente. Principalmente isto. Antes de ver este filme, eu tinha desistido de muitas coisas, de muito do que eu havia sonhado. Tinha colocado na minha cabeça que não vale a pena sonhar e que o que conta é sobreviver.
Depois de ontem, eu continuo achando que não preciso sonhar. Preciso fazer.
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