terça-feira, 22 de dezembro de 2009

2009: I’m so sorry

Eu sinto muito? Sim. Mesmo. Para quem apostou que 2009 seria para mim um ano para passar batido ou esquecer que ele existiu, eu peço desculpas.

Foi o ano do crescimento como profissional, da certeza do amor da minha família e do total companheirismo dos meus amigos que, podem morrer de inveja, são os melhores do mundo.

Bom, apesar de eu ter apostado em algo que não iria me trazer a felicidade que se espera ter ao lado de alguém, o fim não foi o suficiente para me destruir. Mas foi ótimo terminar, porque eu estou melhor do que nunca.

Cá estou eu, seis quilos mais magra, loira e rata de academia.

Cá estou eu, vivendo cada dia, mas sempre um de cada vez.

Cá estou eu, satisfeita com o fato de ter uma nova luta todos os dias e poder aprender com meus erros e acerto.

Cá estou eu, ainda me fazendo perguntas, mas sem me preocupar com as respostas.

Foi o ano de redescobrir que o fim de semana e o sábado à noite são sagrados, mas se o programa for ficar em casa curtindo os amigos, também tá valendo.

Foi ano em que uma sombra do passado bateu à porta e o mais improvável aconteceu. E o melhor: foi muito bom.

Foi o ano de Paulinho da Viola e do samba em minha vida. E tenho certeza que eles ficarão para sempre.

Foi o ano de comemorar os quatros anos do show do Pearl Jam no Brasil

Foi o ano do RE-LI-MAU, com os encontros mais divertidos possíveis

Foi um ano de tantas lágrimas, mas de milhões de sorrisos

Foi o ano em que a velha (e verdadeira) Lívia voltou.

Foi o ano de dizer ‘Ei, te amo’, mas para quem realmente me ama.

Foi o ano de tantos desafios, de tanto aprendizado e de muita superação.

Foi o ano de encarar o novo, tremer nas bases por um tempo, mas depois andar confiante, tal qual a propaganda o Intimus Gel.

Não poderia ser melhor.

Mas, com certeza, 2010 será superior. Não vou fazer apostas, afinal, Paulinho da Viola me ensinou que ‘o meu tempo é hoje, não existe amanhã prá mim’. Só que eu aprendi que cada dia pode ser único. E é assim que eu farei do meu 2010.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Por incrível que pareça

Tou morrendo de preguiça e sem inspiração para escrever!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

The Smiths

Tem uma musica que grudou na minha cabeça, mas que funcionou como um up na minha vida:

There is a light that never goes out....

É isso.Não deixe que ninguém apague seu brilho.

There is a light that never goes out....
There is a light that never goes out....
There is a light that never goes out....
There is a light that never goes out....
There is a light that never goes out....
There is a light that never goes out....
There is a light that never goes out....
There is a light that never goes out....
There is a light that never goes out....
There is a light that never goes out....
There is a light that never goes out....
There is a light that never goes out....
There is a light that never goes out....
There is a light that never goes out....
There is a light that never goes out....
There is a light that never goes out....

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Senhora das Águas

Uma pequena homenagem para Iemanjá, a quem agradeço deveras o semi-feriado que terei nesta terça, pois ainda trabalharei em parte dele.

Amanhã jogarei umas flores ao mar.


Senhora das águas
By Teresa Cristina


Final de caminho
Começo do mar
Eu vim de tão longe
Sem poder parar
Ouve minha prece
Senhora das Águas
Secai o meu pranto
Molhai minha mágoa
Ouve minha prece
Senhora das Águas
Secai o meu pranto
Molhai minha mágoa
Vagando sozinho carrego ao luar
Um barco de flores para lhe ofertar
Ouve minha prece, Senhora Rainha
Que eu ouço o teu canto do fundo do mar
Se eu ouço teu canto, Senhora Rainha
Ouve a minha prece do fundo do mar
Tua estrela já vem me guiar
No mar, qual uma lua a clarear
Me ponho a teus pés a implorar
Valei-me, minha mãe Yemanjá




quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

4 de dezembro de 2005: Ed canta Black enrolado na bandeira do Brasil

Até hoje eu lembro do meu arrepio quando eu ouvi os primeiros acordes de Last Exit, na Praça da Apoteose, no Rio de Janeiro. Ed Vedder e companhia chegavam para fazer um show de mais de duas horas, com quase 30 músicas e muita guitarra pesada.

O engraçado que é nesta sexta (4) faz quatro anos de uma das minhas melhores empreitadas, na busca permanente de  realizar os meus sonhos. O Pearl Jam me conquistou muito depois da febre do grunge, mas uma banda que mantém fãs eternos só pode ser boa. É a banda que resume a minha vida, meus dilemas, meus momentos de alegria e o fato de que foi ouvindo Pearl Jam que eu senti que tinha virado adulta.

Bom, voltando àquele dia tão especial, foi tudo perfeito. Uma energia positiva tomou conta das 40 mil pessoas que se apertavam no Sambódromo (a propósito, aquilo é uma fraude: estreito demais e nada grandioso), a banda tocou todos os grandes sucesso e Ed vedder fez de tudo pra falar portugues. O esforçco dele valeu a pena, pois ele saiu com a imagem de bom moço lá em cima.

Viajei com Do The Evolution, enlouqueci com Given to Fly, Alive, pulei com Even Flow, adorei ouvir Better Man, Go, Eldery waman, Animal, Gardem. Enfim... cantei tudo. Meu Inglês nunca funcionou tão bem!

Vi Mauricio todo arrepiado quando ouviu o baixo de Jeremy e foi uma das melhores cenas daquele show. Mas emocionada eu fiquei quando vi Ed enrolado na bandeira do Brasil e cantando Black - sim, a minha música preferida. Rouco e quase sem voz, Ed caprichou na emoção para cantar o que todo mundo ali esperava.

Bom, mas isto é sintoma de adolescente-fa-de-rock-que-não-amadureceu? Não encaro por este lado. Foi realizar um sonho e sentir que é possível realizar-se por inteiro.

E tenho certeza de que os meus filhos vão ouvir Pearl Jam e não serei eu que vou apresentar a banda. Daqui prá lá a Internet vai ser capaz de muito mais coisa e rapidinho eu vou perceber que eles estarão devorando o Ten

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

E eis que dezembro chega

Tem gente que adora fazer balanços nessa época do ano.

Outras preferem pedir desculpas, fazer reconciliações e distribiuir sorrisos para no próximo aprontar tudo de novo. Só assim, no Natal seguinte, poderão pedir novas desculpas.

Algumas fingem que não estão nem aí.

Grande parte, passa os 31 dias de dezembro no shopping.

Mas todo mundo espera o Natal.

O meu balanço vem daqui a alguns dias. Mas eu já adianto: se alguém pensava que 2009 foi um ano para ser enterrado por Lívia - a pisiciana - esqueça.

E, como diria o The Smiths (I love The Smiths), I'm so sorryyyyyyyyyyyyyyyyyyy!