segunda-feira, 19 de abril de 2010

Sim, ela é falha. Eu admito. Mas não é capaz de me fazer preconceituosa



Considero a pedofilia o pior crime que pode existir. Considero erro maior ainda a Igreja Católica – representada pelo Vaticano – não punir os envolvidos.  E mais complicado: querer acreditar que o problema não existe. Fuga não é a solução para uma crise de imagem.
O que as pessoas querem ver (e eu estou nesta lista) é ação. É o fim de uma estratégia equivocada de abafar casos comprovados, suspeitas e ainda qualquer tipo de indícios. Os fiéis mais devotos ou aqueles mais afastados são unânimes em apostar que a melhor saída é resolver. Punir mesmo e mostrar que os tempos são outros.
Sou daquele time que não esconde o fato de ser Católica, mas que não concorda com algumas posturas. Uso de camisinha, sexo antes do casamento e aborto para mim são assuntos já superados e que os responsáveis por elaborar as ‘orientações de vida’ deveriam repensar. E urgente.
Mas tem um detalhe que me faz acreditar que esta doutrina ainda é capaz de enxergar todos iguais: ela não me torna uma pessoa preconceituosa.
Esta doutrina me ensinou a aceitar as pessoas como elas são.
Ensinou-me também que o fato de não andar com a Bíblia debaixo do braço não é condição para a salvação. Serei julgada pelos meus atos.
Não me proíbe de me relacionar com pessoas de outros credos.
Espíritas, para nós, são aqueles que conseguem entender as pessoas enxergando a alma. E não aquelas pessoas que negam a ressurreição de Cristo, como algumas doutrinas propagam diariamente.
O mundo é o lugar onde vivo e não um pedaço de terra cercado por água e onde coisas boas são encaradas como obra do maligno.
Ensinou também que Jesus Cristo lê pensamento e está comigo a todo tempo. Por isso, não é necessário caprichar no volume do som na hora da celebração.
Ensinou-me que o que falta ao mundo é tolerância e que segregar pelo item ‘religião’ é retomar o Apartheid. E isso já acabou, graças a Mandela.

Isso não é uma defesa da Igreja Católica. É apenas o relato de uma algumas impressões sobre a vida e as pessoas!

terça-feira, 13 de abril de 2010

Parabéns, Renata

Sabe quando você deseja tudo de bom para uma pessoa e que o fato de ela existir na sua vida é algo animador?


Pois bem. Assim é Dona Renatinha, Rena ou Renata Ferreira, a editora de economia.

Orgulho-me de ser amiga de Rena desde o primeiro dia de aula na faculdade de Jornalismo. Nesse tempo, já se vão 12 anos de muitas histórias para contar, risos, lágrimas, trabalhos pela madrugada, confidências, encontros e discussões profissionais.

Não estamos juntas todos os dias ou nos falamos a todo momento. Mas quando nos encontramos, temos na certeza de uma amizade verdadeira e o que mais importante nessa vida é saber que existem amigos com quem você pode contar sempre.

Renata é toda a doçura concretizada em ser humano. É dona de uma inteligência incrível e de tiradas engraçadérrimas. É a melhor companhia para uma rodada de vinhos recheadas por discussões filosóficas. E, como não podia deixar de dizer, dona de um relógio que nunca está na hora certa!!!


Te amo e feliz aniversário!