domingo, 3 de maio de 2009

Pearl Jam - Live at Wembley Arena, 30 de maio de 2000


Maio chegou meio tenebroso, cinza, chuvoso. Um feriadão que não existiu nem para mim e muito menos para quem queria viajar e ficou com medo da gripe suína.

Mas foi neste mês que o Pearl Jam - minha paixão musical - gravou um dos seus melhores cds ao vivo, em um show em Londres, na Arena de Wembley. É peso puro. Tem guitarra com força e vocais muito potentes. É um cd para levantar dias e acalmar espíritos.

Para mim, ele tem umm significado especial. Primeiro porque foi presente do meu amigo Mau, vindo de umas de suas viagens para São Paulo.

Segundo, porque me ajudou a conhecer melhor a amplitude que é o Pearl Jam. Gente, o disco Ten (1991) é um ícone do PJ e uma sumidade para quem gosta de rock. Mas o Pearl Jam é muito mais do que o Ten.

O time comandado por Ed Vedder amadureceu e começou a fazer experimentos musicais, ampliou parcerias e fez versões incríveis para clássicos de Bob Dylan e The Who.

Os músicos do PJ evoluíram e incrementaram na banda desde o tradicional piano até badolins (sim!) e Jeff Ament toca até baixo acústico.

Deste cd, gosto muito da versão para State of love and trust, que ficou pesadíssima e muito agitada. E olhe que é uma música que trata de confiança.

Nele eu também conheci quatro músicas pouco divulgadas pela banda, mas que hoje fazem parte do meu set list de preferidas.

Thin air, In hiding, Light years e Dissident são músicas que, à primeira vista, ninguém diz que se trata de Pearl Jam. Mas é sim. São letras leves e o rock pesado dá espaço para guitarras tranquilas. O vocal de Ed é capaz de te fazer pensar de tão longe que a voz dele te leva.

Sim, amigos leitores (se é que vocês existem!)Pearl Jam é mais do que rock pesado.

Dessas quatro aí de cima, In hiding me dá uma paz inexplicável.
É por isso q ela não pára de tocar neste notebook. Fazia muito tempo que eu não a ouvia. Ela me faz lembrar da época em que comecei a compreender que cada vez mais eu era responsável pela minha vida, em todos os apectos. Já fazia sete anos que não morava mais com os meus pais e que as responsabilidades de adulto pesavam mais e cada vez mais.

Quando eu ficava sozinha, pensando nas mudanças que aconteciam em mim, eu ouvia In hiding.

Caramba! Entendi que tinha virado adulta ouvindo Pearl Jam.

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