Que coisa mais interessante é a vida. Às vezes eu me pergunto porque eu aceito alguns desafios, principalmente aqueles que trazem perdas e me fazem repensar o tempo todo.
Perdas. É algo relativo, mas só quem sente pode medir o tamanho do estrago. Algumas pessoas preferem chamar de crescimento ou de maturidade, mas eu ainda acredito em perdas.
Há quase oito meses que minhas prioridades foram invertidas. Muita coisa ficou em stand by e eu pensei que não fosse suportar a pressão, que só cresce a cada dia.
E por falar nele, quero dizer que o dia tá curto, muito curto. Nunca pensei que fosse avaliar dessa forma.
É a fisioterapia que eu insisto em faltar, a drenagem nos horários mais loucos e a terapia que eu sempre chego atrasada. Essas coisas deveriam, a princípio, me ajudar a me reconstruir.
Estou convivendo com uma realidade que está sempre acima de mim, das minhas vontades, mas não dos meus sonhos.
Todo dia que começa eu tenho recuperar um pouquinho - nem que seja um centrímetro quadrado - do que me foi tirado. Quando este processo acelera um pouco, eu começo a acreditar que eu sou uma pessoa insensível ou que eu estava mais do que errada.
Será que se enganar também é uma perda?
São dez da noite e eu ainda tenho que fazer o que o meu chefe me pediu.
Espero que minha barra de diamante negro colabore com a tensão. Mas, no caso do chocolate, eu vou ter é ganho. Ganho de peso!
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