Até hoje eu lembro do meu arrepio quando eu ouvi os primeiros acordes de Last Exit, na Praça da Apoteose, no Rio de Janeiro. Ed Vedder e companhia chegavam para fazer um show de mais de duas horas, com quase 30 músicas e muita guitarra pesada.
O engraçado que é nesta sexta (4) faz quatro anos de uma das minhas melhores empreitadas, na busca permanente de realizar os meus sonhos. O Pearl Jam me conquistou muito depois da febre do grunge, mas uma banda que mantém fãs eternos só pode ser boa. É a banda que resume a minha vida, meus dilemas, meus momentos de alegria e o fato de que foi ouvindo Pearl Jam que eu senti que tinha virado adulta.
Bom, voltando àquele dia tão especial, foi tudo perfeito. Uma energia positiva tomou conta das 40 mil pessoas que se apertavam no Sambódromo (a propósito, aquilo é uma fraude: estreito demais e nada grandioso), a banda tocou todos os grandes sucesso e Ed vedder fez de tudo pra falar portugues. O esforçco dele valeu a pena, pois ele saiu com a imagem de bom moço lá em cima.
Viajei com Do The Evolution, enlouqueci com Given to Fly, Alive, pulei com Even Flow, adorei ouvir Better Man, Go, Eldery waman, Animal, Gardem. Enfim... cantei tudo. Meu Inglês nunca funcionou tão bem!
Vi Mauricio todo arrepiado quando ouviu o baixo de Jeremy e foi uma das melhores cenas daquele show. Mas emocionada eu fiquei quando vi Ed enrolado na bandeira do Brasil e cantando Black - sim, a minha música preferida. Rouco e quase sem voz, Ed caprichou na emoção para cantar o que todo mundo ali esperava.
Bom, mas isto é sintoma de adolescente-fa-de-rock-que-não-amadureceu? Não encaro por este lado. Foi realizar um sonho e sentir que é possível realizar-se por inteiro.
E tenho certeza de que os meus filhos vão ouvir Pearl Jam e não serei eu que vou apresentar a banda. Daqui prá lá a Internet vai ser capaz de muito mais coisa e rapidinho eu vou perceber que eles estarão devorando o Ten
Eu fui!!!
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