Tinha a maior curiosidade da vida em ver uma apresentação da banda pernambucana Nós 4, devido aos intensos comentários de amigos e aos espaços consideráveis nos caderno de cultura locais – alguns até bastante generosos, dando chamadas em capas.
Pois bem. A espera chegou ao fim ontem, na abertura do show de Monobloco, e o resultado não foi o melhor. A banda não conseguiu me empolgar um só minuto. Eu entendi que eles têm medo de arriscar e mostrar algo que realmente nos dê a certeza de que estamos ali para nos divertir.
É tudo muito lento – os arranjos são devagar, a cantora quase estoura o meu ouvido e, de quebra, fiquei pensando se ‘Maria, Maria’, do meu amado Milton Nascimento, é uma música legal.
Fui com a expectativa de dançar, afinal, é o que a turma ndo Monobloco proporciona: muito batuque e samba. Mas a espera pelo agito das minhas pernas pagou um preço muito alto: ouvir as versões para lá ‘balanço de rede’ de Nós 4, que, na minha concepção, deveria se chamar ‘Nós 4 x 2’, pois nunca vi tanta gente numa banda cover.
Bom, produtores musicais e artísticos, não comentam esta falha outra vez. Esperar Monobloco ouvindo Nos 4 é uma coisa sem fim. Deixemos a trupe pernambucana para barzinhos onde sentar e beber é melhor do que dançar.
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