terça-feira, 30 de junho de 2009

Para pensar

"Eu tenho uma porção de coisas grandes para conquistar e não posso ficar aqui parado".

Raul Seixas

Não se trata de mania de grandeza. Afinal, cada pessoa define o tamanho de suas conquistas. Mas um coisa é certa: eu não vou ficar parada.Me aguardem. As grandes mudanças vêm aí.

Caros ministros, vocês sabem o que significa 'Pirâmide Invertida'?

Sei que estou atrasada nas manifestações contra a decisão do Supremo Tribunal Federal de não exigir o diploma de nível superior para exercer a profissão de Jornalista.

Analisei muito sobre a decisão, li comentários de toda a classe, editoriais de empresas de comunicação e ouvi angústias dos estudantes que foram pegos de surpresa e se questionaram o que estavam fazendo na Faculdade de Jornalismo depois de uma tempestade como esta.

A minha reação não poderia ser diferente: indignação. Para a mais alta corte do país, capaz até de julgar o presidente da República, jornalista não precisa ser capacitado e muito menos ter o 'dom' para escrever. Para os senhores ministros, qualquer pessoa pode redigir uma matéria, editá-la, pensar a diagramação da página e elaborar a capa do jornal. Tudo isso em nome da liberdade de expressão, que foi utilizada como álibi da tirar nosso diploma.

Parecem funções muito simples, não é ministros? Pois bem. Quero dizer a vocês que Jornalismo é técnica. E pergunto aos ilustres ministros se eles sabem o que significa Pirâmide Invertida.

Esta é a primeira lição que se aprende quando se estuda Jornalismo. E só aprende com treino, apuro e insistência. Tem que estudar, tem que ler. Ninguém nasce sabendo como se faz um lide. E não é a redação de um jornal, de uma tv, rádio ou internet que vai ter a paciência para te ensinar - ela quer que você já chegue pronto. Porque o que se espera de um profissional hoje é, no mínimo, qualificação.

Estamos na Era do Conhecimento e do Multiculturalismo. As fronteiras foram quebradas. Quem tem conhecimento, chega mais rápido. E o Jornalismo não foge disso. Jornalismo lida com vidas, com o cotidiano. Qualquer um de nós pode

A produção intelectual das Escolas de Jornalismo no Brasil é riquíssima. Já li e tenho lá na minha estante diversos livros editados a partir de trabalhos realizados nas redações, com fontes, com leitores.

O Jornalismo é uma atividade complexa, caros ministros. Uma página editada de um jornal leva um dia inteiro de trabalho. Para manter um portal de notícias na Internet, é preciso faro jornalístico e muita capacidade de decidir o que merece destaque ou não.

Quanto à liberdade de expressão, tenho a dizer que a Internet hoje é a maior ferramenta a favor desta ideia. Blogs são criados a cada minuto. É o espaço para se discutir e pensar, cada um dentro do que se deseja escrever.

Mas com a vida das pessoas é diferente. Aprendi que a melhor manchete é aquela que afeta o maior número de pessoas possível. É por isso que, para decidir como esta manchete vai ser criada, é preciso qualificação.

Senhores ministros, o Jornalismo é complexo. Pensem nisso.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Para Carol

Amizade é a coisa mais bonita que existe neste mundo de meu Deus. Quando eu era pirralha, meu sonho era poder escrever algo bonito sobre amigos. Não sei as razões, mas eu sempre acreditei que ter um amigo vale muito.

Não precisa ter uma penca de amigos ou se considerar a pessoa mais popular da face da Terra. Apenas é preciso ter aqueles que realmente fazem diferença na nossa vida.

Assim é Carolina - a neta do Barão, baronesinha, o sangue azul desbotado - a pessoa que me fez conhecer o sentido da palavra amizade.

Carol é a pessoa que sabe dizer as verdades que eu preciso ouvir. E saber falar sem me magoar. Sabe me fazer pensar na vida, rever planos, pensamentos e posturas. Devo a Carol os momentos mais divertidos da minha vida recente. Devo a Carol momentos de cumplicidade e de dificuldades que passamos juntas e soubemos enfrentar.

Ela é uma mistura de muitas qualidades e de uma visão de futuro impressionante. Em Carol eu me espelho, mas não tento copiá-la, porque o clone não sairia muito bom, pois a Lady é única.

Carol e eu temos muitas semelhanças. Topamos muitas coisas e acreditamos que é preciso ser feliz todos os dias.

Certa vez ela me disse: "O que aconteceu com aquela minha amiga que pintava os olhos?"

Foi quando eu percebi que eu havia esquecido de mim e que precisa me resgatar. A sorte foi que Carol me avisou e me disse que havia tempo, muito tempo para eu poder me reconstruir.

Este texto não é uma babonice de primeira linha. É uma pequena homenagem para uma pessoa muito importante na minha vida. Ela talvez não saiba disso.

Carol, para mim, é como uma irmã. Divido tudo com ela e não tenho vergonha de dizer "eu te amo, galega".

Amor de amigo é uma coisa que, quando nasce, não tem quem destrua.

Feliz Aniversário!

quinta-feira, 25 de junho de 2009

A frase foi para mim

Ouvi a seguinte frase do meu chefe, em uma coletiva:

"É aguentar no caminho". Sem querer, ele disse isso para mim. E me fez pensar bastante sobre a vida.

Mulheres de peixes

Adoro a Astrologia porque ela consegue explicar alguns detalhes importantes das pessoas. Às vezes, é aquele detalhe mínimo, mas que faz uma diferença grande no que quesito compreensão.

Sou pisciana, nascida em 9 de março e, portanto, do segundo decanato - ou seja: a mais autêntica representante do último signo do Zodíaco.

A nossa maior característica é a extrema sensibilidade para tudo. Nós, de peixes, conseguimos enxergar além do que está na nossa frente, somos intuitivos e pensamos sempre adiante.

Agora, imagine tudo isso em uma mulher. Pois bem. Não é fácil ser mulher e ainda por cima de peixes. A sensibilidade vive nas alturas. Somos mais atentas, concentradas e sonhadoras! Esta, para mim, é a pior parte, principalmente quando o sonho se desfaz.

Mas existem algumas coisas boas. Por exemplo: somos amigas verdadeiras, sabemos dar opinião, conseguimos nos reinventar todos os dias e superar tudo o que foi de ruim.

Isso só acontece porque nós confiamos no 'feeling' que há dentro de nós e que nós faz sermos diferentes.

Muitas coisas para postar e pouco tempo para escrever

É, pessoas que lêem isto aqui (se é que vocês existem!), a vida está corrida. Muito mesmo.

O ritmo de trabalho aumentou e muito. Já conheci um bocado desta Paraíba neste último mês e tenho me esforçado para suportar a pressão - que não é pouca.

Tem dias que eu acordo achando que eu nasci para isto. Em outros momentos, penso que estou perdida.

Esta dúvida tem suas vantagens. Assim eu posso não me deixar abater e me superar todos os dias. É isso que está me fazendo ficar de pé.

Muita coisa já aconteceu em seis meses. E acredito que muito mais virá.

Nunca me senti tão amada pelos meus amigos e pela minha família como agora. E tenho certeza que este amor é verdadeiro.

Estou enfrentando um momento delicado, mas eu acredito que ele vai passar.

É a fase do treinamento e do cuidado com o jardim que há em mim.

No próximo post: Aguardem a minha inquietude quanto à decisão dos ilustres e magnânimos ministros do STF.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Mar de Gente, by O Rappa

Depois de 'Pescador de Ilusões', esta é a música de O Rappa que mais levanta o meu espírito.


Brindo à casa
Brindo à vida
Meus amores
Minha família

Brindo à casa
Brindo à vida
Meus amores
Minha família

Atirei-me ao mar
Mar de gente
Onde eu mergulho
Sem receio
Mar de gente
Onde eu me sinto
Por inteiro

Eu acordo com uma ressaca guerra
Explode na cabeça
E me rendo
A um milagroso dia

Essa é a luz que eu preciso
Luz que ilumina a cria
E nos dá juízo

Essa é a luz que eu preciso
Luz que ilumina a cria
E nos dá juízo

Voltar com a maré
Sem se distrair
Tristeza e pesar
Sem se entregar
Mal, mal vai passar
Mal vou me abalar

Esperando verdades de criança
Um momento bom
como lembrança

Voltar com a maré sem se distrair

Navegar é preciso
Se não a rotina te cansa

Tristeza e pesar sem se entregar

Interesses na Babilônia
Nevoeiro
Poços em chamas
Tiram proveito
Passa
É passageiro
Arte ainda se
Mostra primeiro
Uma onda segue
A outra assim o mar
Olha pro mundo

Sei lá

É assim que eu estou me sentindo esses dias.

Tou com uma preguiça danada e dormir, para mim, virou o melhor remédio.

Verdade é que eu estou trabalhando muito e, por tabela, bem cansadinha. Mas o fato de ainda estar sentindo na pele este momento difícil me deixa muito mais vulnerável.

Esse processo de reconstrução é muito lento. Logo eu, que não tenho paciência, terei que adquirir esta virtude de poucos.

Sei que é preciso querer superar tudo isso. E eu quero. Está tudo muito recente ainda e, por isso, a minha fragilidade.

Só que euzinha tenho uma força indestrutível dentro de mim e que ninguém pode tirá-la.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Eu fui ver o Rei

Para realizar os sonhos da minha mamãe eu topo levá-la para um show de Roberto Carlos depois de um dia inteirinho de trabalho!

Pois foi isso que eu fiz! Junto com Paulo e Tércia (meu casal favorito), nós fomos bater perna no Forrock em plena quarta-feira para ouvir 'Emoções'. KKKKKKKKKKKKKKK

Nunca pensei que pudesse ser tão divertido.

Justificativa de Paulo para a demora do show:
"Eu sei o que é isso. É a perna mecânica dele que travou e os seguranças estão todos malucos para esticar e não conseguem!"

Réplica de Tércia:
"Amor, ele deve ter uma coleção de pernas".

Reencontros
Michelle, minha amiga mais baiana, estava conosco. Foi muito bom poder ficar com ela nem que fosse um pouquinho.

Felicidade
A alegria de mamãe no show valeu todo o esforço. Foi ótimo vê-la cantando e se divertindo.

Rescaldo
Um dia de lembranças.

Para pensar
"Uma onda segue a outra assim o mar olha pro mumdo" - O Rappa.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Frio na espinha, insônia e amigos maravilhosos

Nunca uma semana foi tão difícil para mim.

O frio na espinha me assola toda noite antes de dormir e, parece que virou lei, acordo todos os dias às quatro da manhã. O motivo? Ansiedade e medo.

Toda mudança inclui uma dose de insegurança e a minha veio com um percentual mais concentrado.

Concentração, uma das minha maiores qualidades, se perdeu no caminho. A vontade de fazer algo também pegou outra estrada.

Em meio a tanta turbulência vieram os meus amigos, aqueles que me ensinaram que a distância separa mas a saudade une.

Todas as palavras, o carinho e o conforto que eles estão me oferecendo me fazem ficar de pé. É por eles que tou conseguindo escrever.

É por eles que eu vou tomar decisões que implicarão em muita coisa.

É por eles que eu saio da cama, por mais que esteja sendo duro e depois de ouvir algumas delicadezas de Paulo Roberto ao telefone - tais como: sua leza, vc tá doida?

Um carinho desses é estimulador.

Bom, obrigada Carol, Paulo, Sheylla, Renata, Narjara, Camila, Mauricio, Beth, Marly, Janaína e Fábio.

Vcs estão ajudando a reconstruir uma pessoa.