quarta-feira, 6 de abril de 2011

Parece coisa de filme

O email da minha madrinha Socorro com os possíveis modelos para o meu vestido de casamento veio para solucionar o meu principal problema  - pois eu não conheço mulher nesse mundo que não queira estar linda no grande dia.


A escolha foi fácil, pois ela conseguiu entender direitinho o que eu queria. Depois veio a luta: encontrar a costureira caprichada e barata porque o orçamento anda curto! Depois de ligar para as amigas, familiares das amigas, amiga das amigas e até pedir ajuda no twitter, eis que surge Dona Joaninha.

E Walesca liga: "Olhe, ela costura muito bem, fez o vestido de casamento da irmã de Lula (esse é o esposo de Walesca), fez vestidos para Laís ( a filha de Walesca), fez vestidos para minhas amigas, mas só tem um problema: eu não tenho telefone dela e nem sei como conseguir. Só sei ensinar como chega na casa dela".


Ok, Walesca, vamos brincar de bater de porta em porta!

Depois de passadas as referências, chego no prédio de três andares e sem saber o número do apartamento de Dona Joaninha, porque nem isso Walesca sabia. A sorte foi uma moça que estava na porta do prédio recebendo um Sedex e me respondeu calmamente onde encontrar a pessoa mais importante na última semana!

Ver Dona Joaninha foi um momento único. Depois de jogar a conversa de noiva desesperada, com medo de não ter um vestido bonito e sem tempo, ela tirou minhas medidas, fez pesquisa de preço onde comprar tecido mais barato e resolveu tudo em alguns minutos.

Me mandou achar uma loja lá em Mangabeira onde tinha a renda que eu queria e fui bater lá. Só que eu me perdi e liguei pro dono da loja ir me buscar na avenida principal. Saí de lá radiante com aquela renda linda nas minhas mãos.

No dia seguinte, fui com minha sogra deixar os tecidos em Dona Joaninha, que se despediu de mim dizendo: "Aguarde minhas ligações para a prova".

E esse telefonema que não chega?

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