sexta-feira, 31 de julho de 2009

Wishlist, by Ed Vedder

A minha lista de desejos é imensa, mas esta música é capaz de me fazer pensar em tudo o que eu quero.

Ficha ténica
Wishlist
Written by Ed Vedder
Song by Stone Gossard
Cd:Yield

I wish i was a neutron bomb
for once i could go off
i wish i was a sacrifice
but somehow still lived on

I wish i was a sentimental
ornament you hung on
the Christmas tree, i wish i was
the star that went on top

I wish i was the evidence
i wish i was the grounds
for fifty million hands up raised and opened toward the sky

I wish i was a sailor with
someone who waited for me
i wish i was as fortunate
as fortunate as me

I wish i was a messenger
and all the news was good
i wish i was the full moon shining
off a camaro's hood.

I wish i was an alien
at home behind the sun
i wish i was the souvenir
you kept your house key on

I wish i was the pedal break
that you depended on
i wish i was the verb to trust
and never let you down

I wish i was the radio song
the one that you turned up
i wish, i wish, i wish, i wish
i guess it never stops


E por falar em Yield, este cd aí da foto abaixo sumiu do meu acervo. Faltam oito meses para o meu aniversário mas eu tou aceitando assim mesmo.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Sim, é uma crise

Sim, é uma crise.
Será que vai aparecer alguém para me dizer se eu estou no caminho certo?

É duro ser mulher

Tou no auge da minha pós-tpm e com uma vontade danada de comprar. Aliás, eu amo este verbo!

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Pedido

Carol, Paulo e Sheylla, por favor, não saiam de perto de mim.
Acho que estou tendo uma crise!

Ah, a vida!

Que coisa mais interessante é a vida. Às vezes eu me pergunto porque eu aceito alguns desafios, principalmente aqueles que trazem perdas e me fazem repensar o tempo todo.

Perdas. É algo relativo, mas só quem sente pode medir o tamanho do estrago. Algumas pessoas preferem chamar de crescimento ou de maturidade, mas eu ainda acredito em perdas.

Há quase oito meses que minhas prioridades foram invertidas. Muita coisa ficou em stand by e eu pensei que não fosse suportar a pressão, que só cresce a cada dia.

E por falar nele, quero dizer que o dia tá curto, muito curto. Nunca pensei que fosse avaliar dessa forma.

É a fisioterapia que eu insisto em faltar, a drenagem nos horários mais loucos e a terapia que eu sempre chego atrasada. Essas coisas deveriam, a princípio, me ajudar a me reconstruir.

Estou convivendo com uma realidade que está sempre acima de mim, das minhas vontades, mas não dos meus sonhos.

Todo dia que começa eu tenho recuperar um pouquinho - nem que seja um centrímetro quadrado - do que me foi tirado. Quando este processo acelera um pouco, eu começo a acreditar que eu sou uma pessoa insensível ou que eu estava mais do que errada.

Será que se enganar também é uma perda?

São dez da noite e eu ainda tenho que fazer o que o meu chefe me pediu.

Espero que minha barra de diamante negro colabore com a tensão. Mas, no caso do chocolate, eu vou ter é ganho. Ganho de peso!

Pressão

Olho na pressão, tá fervendo
Olho na panela

Sim, Lenine, essas duas frases escritas por vossa senhoria resumem a minha vida nesses ultimos meses.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Um breve check-up

Voltei à fase dos porquês!

Estou em dúvidas em relação à vida. Muitas perguntas in my head.

Lendo 'Leite Derramado', mas começando a me decepcionar com Chico Buarque

Redescobrir o sábado à noite, o barzinho e as ótimas companhias é algo espetacular!

Fim de semana perfeito com Carol, Paulo, Gilmara, Mau, Taty e Dona Cristina.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Paulinho da Viola

"O meu tempo é hoje. Eu não vivo no passado. O passado vive em mim."


By Paulinho da Viola

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Passagem

O texto abaixo foi escrito em 28 de março de 2007, quando eu tomei uma decisão que afetou toda a minha vida. Estava publicado no meu antigo blog - que eu nao consigo mais a senha, mas ainda localizo no Google.

Foi a partir desta decisão que eu puder chegar até hoje.


Não é que mudou?

Eu não acreditava que teria coragem para tomar decisões difíceis. O comodismo já havia tomado conta de kim há um tempão, mas eu não sou de esperar que o circo pegue fogo e que o mundo caia para eu juntar os caquinhos.

Foram sete anos. É tempo com força. Sete anos de aprendizado em todos os sentidos. Só que tinha chegado a hora de pesar o que estava me deixando tão amarga e pesada.
Acreditava que essa hora nunca ia chegar - uma rotina de sete anos junto com quem me possibilitou os primeiros passos no mercado de trabalho. Fora isso, o dia-a-dia com minhas amizades que eu gosto tanto, as pessoas com quem eu dividia tudo, ficaria mais esporádico.

Tomei uma decisão que mexeu demais comigo. Mudou tudo. Até a minha vida pessoal.
Não sei se fiz o certo, se vou me arrepender, se vou ficar sem emprego daqui a uns meses.

Só sei que sou movida à satisfação. E é isso que eu procuro sempre.
Se der errado, não há problema. "Eu não passo muito tempo me afogando. Tenho alta regeneração".

domingo, 19 de julho de 2009

Rota 66 - A história da polícia que mata

Caco Barcellos é leitura obrigatória entre a maioria dos estudantes na faculdade de Jornalismo (sim, senhores ministros, eu escrevi FACULDADE!). Pois bem, não sei em que planeta eu estava quando pulei esta etapa e só deixei para ler 'Rota 66 - A história da polícia que mata' sete anos depois de formada.

Talvez este pecado tenha sido necessário para poder entender o quanto o livro é desafiador. Caco Barcellos fez um trabalho de pesquisa impressionante, ao conseguir criar um banco de dados paralelo e que identificou mais de 3.800 vítimas da Polícia de São Paulo entre 1970 a 1992.

Neste árduo levantamento, ele revela que 65% das vítimas eram inocentes. Além dos número, ele conseguiu um rápido perfil social e econômico: grande parte também era negra ou parda, jovens e moradores de periferia.

Para chegar a esta radiografia, Barcellos desenvolveu um intenso trabalho de pesquisa e de apuração in loco e que foi motivado a partir das matérias publicadas no jornal 'Notícias Populares'. Na época, o jornal sempre trazia notícias de tiroteios com mortes e se baseava exclusivamente nos boletins emitidos pela Polícia. Foi justamente a frequencia desses tiroteios que chamou a atenção de Barcellos.

Com base nesta perpectiva de descobrir perfis e fatos que justificassem os assassinatos, que Caco Barcellos vai a fundo e encontra parentes e amigos das vítimas. As histórias mais impressionantes foram transcritas no livro, que mantém uma linguagem simples e direta, sem qualquer apelação para o fato de lidar com a violência das ruas.

Rota 66 é um livro capaz de provocar indignação. Do ponto de vista jornalístico, é uma aula de pesquisa e de esforços em busca da informação precisa.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Carol, eis a música que vc pediu

Já foi - Cidade Negra

Te dei a minha vida
e uma parte do meu coração,
Esquece as nossas dúvidas
Bom caminho é liberdade
Bom caminho não é prisão...
Não, não, não.. uh!
Intr. (Cm7 Bb/C)
(Cm7 Bb/C)
Te dei a minha vida
E uma parte do meu coração
Esquece as nossas dúvidas
Bom camiho é liberdade
Bom caminho não é prisão...
Fm7
Quando o sentimento voa
Gm7 Cm7
Bate as asas algo de bom
Algo de bom
Fm7 Gm7
Sentimento alado, choro chorado
(Cm7 Bb/C)
uol, uoooo
(Cm7 Bb/C)
Pare de reclamar da vida
Nao adianta se voce fez o que fez
Nao adianta achar
a chave pra partida
Se você nao esta disposto a correr
Ab Bb
riscou, uoo..apagou da minha
(Cm7 Bb/C)
vida
Fm7 Gm7
Em minha poesia já não tem mais,
(Cm7 Bb/C)
E ja não tem seu nome
Ab Bb Cm7
É...acabou, já foi, já foi
Ab
Eu não quero estar só,
Bb Cm7
Mas já estou, oo...
Ab Bb Cm7
É,‚,‚...acabou, chegou ao fim
Ab
Se eu não quero acreditar
Gm7
A dor me faz
Cm7
Despertar, despertar,despertar,
despertar,despertar
Fm7 Gm7 Cm7
‚, ‚, ‚, acabou, chegou
ao fim
Ab
Se eu não quero acreditar
Gm7 Cm7
A dor me vai...ai...ai
Fm7
Despertar, despertar, despertar,
Gm7
despertar, despertar

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Vale a pena

Ler a reportagem de capa da revista Época desta semana que traz uma pesquisa feita com os nosso ilustres congressistas.

Das duas uma:
Ou eles foram sinceros, pois se autoavaliaram como medianos, ou estão fazendo média e zonando da nossa cara, pintando uma imagem de pessoas ´humildes´.

Fora isto, o texto revela o perfil de quem nós elegemos.

Já foi

"Riscou, apagou da minha vida
Em minha poesia já não tem mais seu nome"

A vida vale a pena por causa das pessoas boas

Tem tanta gente boa me ajudando que eu acredito que tudo vai dar certo no final.

Estou repensando a vida e já tomei a minha decisão de mudar de habitat. Falta só comunicar.

Porque 'this time I´m moving on'

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Primeiro de Julho

Para começar o mês muito bem


Primeiro de Julho
Renato Russo


Eu vejo o que aprendi,
O quanto te ensinei
E é nos teus braços que ele vai saber
Não há porque voltar,
Não penso em te seguir
Não quero mais a tua insensatez

O que fazes sem pensar,
Aprendeste do olhar
E das palavras que eu guardei pra ti
Não penso em me vingar,
Não sou assim
A tua insegurança era por mim

Não basta o compromisso,
Vale mais o coração
E já que não me entendes,
Não me julgues,
Não me tentes
Pois o que sabes fazer agora,
Veio tudo de nossas horas
Eu não minto, eu não sou assim

Ninguém sabia, e ninguém viu
Que eu estava ao teu lado então

Sou fera
Sou bicho
Sou anjo
E sou mulher
Sou minha mãe
Minha filha
Minha irmã
Minha menina
Mas sou minha
Só minha
E não de quem quiser
Sou Deus, tua deusa, meu amor

Alguma coisa aconteceu,
Do ventre nasce o novo coração
Não penso em me vingar,
Não sou assim
A tua insegurança era por mim
Não basta o compromisso,
Vale mais o coração

Ninguém sabia, e ninguém viu
Que eu estava ao teu lado então

Sou fera
Sou bicho
Sou anjo
E sou mulher
Sou minha mãe
Minha filha
Minha irmã
Minha menina
Mas sou minha
Só minha
E não de quem quiser
Sou Deus do adeus ao meu amor

O que fazes por sonhar,
É o mundo que virá
Pra ti, pra mim,
Vamos descobrir o mundo juntos, baby
Quero aprender com teu pequeno grande coração
Meu amor, meu amor

Lendo as agendas

Ontem eu me vivi um flashback na minha adolescência!

Estava encaixotando os livros para a mudança e eis que descubro minhas agendas pessoais desde 2003 até 2007! Sempre tive a mania de anotar as coisas boas que me aconteciam no dia, os momentos mais difíceis, frases ou conselhos importantes que meus amigos me deram.

Isso é bom para a nossa história. É bom para lembramos de coisas tão importantes que ficaram na nossa vida e que merecem um lugar bem cativo em nossa memória.

Li cada anotação e vi o quanto eu fui feliz naquela época.

Minhas loucuras de amor, meus casos mal resolvidos, a alegria de ter amigos e a família sempre por perto, as angústias e desafios do trabalho...

Consegui reviver na minha lembrança cada cena, cada conversa, cada situação.

Cheguei à conclusão do quanto é bom ter vivido cada dia, mesmo aqueles mais difíceis.